quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Quando chega a noite

Quando chega a noite sou obrigada a fechar os olhos.

Por um breve instante a escuridão me dá esperanças. Talvez um sonho! Talvez seu corpo!

Mas a calmaria é passageira.

A escuridão me amedronta. Me causa asco.

A solidão na penumbra tem consistência, tem gosto. Me trás pesadelo.

Me reviro. E nada me faz esquecer.

Eu sei que quando chega à noite sou obrigada a fechar os olhos sabendo que seus braços cercam o corpo de outra mulher.

Me revira o estomago.

Talvez se fosse Ignorante a tristeza não impregnaria na minha pele. Mas infelizmente eu sei que é o nome de outra que você diz, é o corpo de outra que você procura!

Me pergunto se não seria melhor ser ignorante!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Nosso primeiro beijo

O cheiro do seu perfume é o que mais lembro daquele dia.

Eu e você, dançando juntinho. O coração no mesmo toque. Unidos em um só compasso, no mesmo ritmo.
Ainda consigo ouvir a musica: Easy.
Numa baladinha nós dois coladinhos.E o seu cheiro... Ele me penetrava.
Era difícil pensar em outra coisa que não a sua boca.

E nós dois sentindo a pele um do outro.

Não importava quem nos olhava, não importava onde estávamos.
Naquele momento só existia eu e você. Nossas bocas e nossos corpos. Era só esperar que iria acontecer.

Nosso primeiro beijo logo iria nascer.

O beijo só esperava o momento certo. Esperava o toque, o pulsar, aquele momento que o tornaria único, especial e inesquecível.
...E ele realmente aconteceu!
O toque da sua mão no meu rosto, sua pele tocando minha pele, seu lábio ensaiando o encontro... E por fim o seu gosto.
Sua língua me invadindo e eu te sentindo.
Meu primeiro prazer.

Minhas primeiras borboletas no estomago. Inesquecível, maravilhoso!

Um beijo curto, rápido, mas que abriu caminho ao próximo.

Uma boca já acostumada a outra. E aquela dança das cabeças. Aquele frenesi, alegria, desejo, exuberância.

Aquele calor percorrendo minha espinha... Aquele êxtase!
Quando afastamos a boca e cruzamos nosso olhar me senti invadida, mas num sentido bom. Parecia que naquele momento você lia minha alma e minhas emoções! Naquele momento você me via!
Poderia ficar eternamente te olhando e aguardado de novo aquele momento. Aquele olhar. Aquela sensação.
Ah, se você sentisse o que eu sentia, jamais procuraria por outras bocas.
O seu gosto me fez viciar. Sempre precisando de uma dose diária pra sobreviver. E depois daquela noite o que poderia acontecer eu não sabia...mas meu amor estava marcado, meu segredo seria revelado. E você passaria a saber que eu te amava.
Depois do nosso primeiro beijo a vida se abria em infinitas possibilidades. Era só questão de tempo para você também se viciar.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Uma vida, um amor, um nome

Acredito que temos um único e grande amor!

Pelo menos comigo é assim: uma vida, um amor, um nome!

E é incompreensível substituí-lo.

É inadmissível.

Nem sei se seria possível!


Quem ama sabe o que realmente significa a palavra amor.

Esse sentimento é tão grandioso, mas também tão odioso. Causa reviravoltas no estomago. Insônia.

Uma verdadeira contradição de emoções que se derramam em um êxtase, em um estado delirante, quando realizado na sua plenitude.


Quando se ama, mas não se tem o ser amado, uma dor imensurável toma conta do nosso corpo e arranca nossa pele quando sentimos a ausência.

Saber que carregamos no peito algo que pode ser tão destrutível causa um temor, uma angustia. Sentimentos incompatíveis com o amor. Mas ao mesmo tempo imprescindíveis quando se ama.

Tudo é desculpável quando sentimos aquele pulsar que nos lembra que estamos vivos.

Tudo é perdoável quando se ouve o fatídico "eu te amo".


Quando colocamos os olhos em quem amamos o mundo faz sentido.

Como se tudo seguisse o curso natural da vida. Simples assim. Como se duas pessoas fosse o suficiente para manter o universo em pleno funcionamento.


Quem realmente já amou, sabe que é verdade, temos um único e grande amor.

E não importa o que façamos é impossível substituir o nome.

Embora às vezes sejamos obrigados a fingir, a trocar um corpo, a experimentamos outra boca nada muda a verdadeira fantasia de termos aquele outro.

Aquilo que carregamos no peito fica eternamente reservado para aquele nome. Para aquela pessoa. É um sentimento tatuado na nossa alma.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Teu desprezo

Teu desprezo.

Minha insignificância.

Seus aplausos. Suas mulheres.

Tua vida tornou-se o meu troféu quebrado.

Minhas algemas são o seu nome.

Seria tarde demais pra pedir minha alforria?

Será que ainda tenho o direito de evocar teu nome?

Não ignore meu nome. Não despreze meu amor.

E só isso que posso oferecer.

O meu nada só é capaz de te dar todo esse amor.

E clamar por mais um beijo que me dá a vida.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Relação muda

Às vezes desenvolvemos uma relação muda com certas pessoas.

Em um silencio de atitudes vamos crescendo e desenvolvendo certo afeto. Aprendendo com os gestos ao invés de palavras.

O olhar passa a ser mais significante do que o dialogo.

E aquilo que parecia apenas um grande coleguismo se transforma em uma amizade muda.

E somente essas pessoas são capazes de nos deixar realmente crescer e seguir com nossa vida. Sem julgamento e sem critica.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Nossa Encenação

Caminhar com um sorriso no rosto é extremamente difícil.
Principalmente se a tristeza é denunciada pela postura curvada e tímida.
É visível a tristeza e a infelicidade.
Embora alguns passem por esse ser deprimente e finjam que não vêem as lágrimas, não cala a existência da infelicidade.
Cruzar o olhar com essa pessoa melancólica é pura penitencia. É doloroso.
É pura confissão! É admitir que não só ele, mas todos tem as desgraças como marca primordial da vida e a tristeza é só mais uma lembrança de nossa breve existência.
Por isso que fingimos tão bem que tudo está em perfeita sintonia. Que tudo está bem.
Mas de fato, bem mesmo está nossa encenação.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Tudo começou com um olhar

Você estava sentado junto à porta. Esperava que alguém o convidasse para entrar.
Era só uma festinha de crianças... E por fim te chamaram.

Jamais imaginaria que esse dia me marcaria tanto.

Lembro-me daquele seu sorriso de quem acabara de fazer uma grande molecagem...
Não me lembro de quem era o aniversario, apenas me lembro dos nossos olhares se cruzando.

Lembro que alguém nos apresentou, e, isso foi o suficiente.

Bastou apenas um olhar!

Nossas personalidades casaram-se de imediato. Tornamo-nos inseparáveis.
Éramos novos vizinhos, mas mesmo assim parecia que nos conhecíamos há séculos.

Nossa amizade foi evoluindo. Fomos crescendo e aprendendo juntos. Grandes amigos.
Fizemos novas amizades, mas sempre juntos. Nossa turma crescia e nossa amizade crescia junto. Criamos uma turma fantástica.
Naquele prédio parecia que todos tinham mais ou menos a mesma idade, e, assim fomos nos unindo. De apenas vizinhos passamos a amigos. De amigos nos fizemos almas inseparáveis.

Freqüentávamos inclusive os mesmo cursos e colégios. Duas pessoas e apenas uma vida- imaginava isso como verdade.
Fazíamos verdadeiras batalhas. Muitas travessuras e confidencias.
Foram anos de grande experiência e ternura. De grande amizade! Anos de uma verdadeira amizade.

Mas como tudo na vida, as mudanças começaram a surgir. E aquela amizade pura foi se transformando.

Tudo começou a mudar quando chegamos aos doze anos. Dessa idade em diante vivemos uma reviravolta de emoções!

Chegávamos à adolescência, e chegávamos todos juntos. Meninos e meninas com interesses diferentes. Eu pensando em você, e você pensando sempre nelas...

Eu era só mais uma amiga com jeito de melhor amigo. E eu odiava isso. Odiava ser apenas vista como a fiel escudeira, pronta para qualquer confidencia. Odiava saber que você me olhava, mas não me enxergava!
O que eu sentia era incompatível com tudo o que você via em mim: apenas uma grande amizade.

Doía-me ouvir seus desabafos sobre seus amores, suas conquistas, seus desejos, seus dissabores. E eu sempre esperando que um dia você me notasse como mulher.

Esse seu descaso inicial para com meus hormônios me doía no coração.

Parecia que o mundo acabava quando você ficava com outra. O tratamento que você dava para suas novas amigas colegiais me magoou, mas mesmo assim persisti ao seu lado.

Fiquei firme, sempre presente. Sempre fiel.

Eu e aquela frase que imaginei infinitas e tantas vezes: "Quem sabe um dia?"
Meu tormento começou quando a Regina veio morar com os primos. E você se encantou com ela. Só falava nela... E eu lá, sempre ouvindo.
Quando se tem doze anos parece que dói mais ser rejeitada. Mas na verdade me lembro de sentir esse mesmo desespero, aquela falta de ar, por diversas vezes e por muitos anos. Naquela época meu primeiro amor me trouxe minha grande experiência em dor.
Quando soube que ela passou a te olhar comecei a perder o chão dos meus pés. Quando via vocês dois juntos meus estomago virava e revirava. Mas o que era isso!
Depois de uns meses ela foi embora. Partiu seu coraçãozinho... Mas me trouxe muita alegria. Enfim, você poderia novamente ser só meu.
Voltei a ser sua companheira.

E esperei, e esperei, até que quase foi: quase foi o primeiro beijo. Por infelicidade minha tive que adiar o primeiro sabor de sua boca. Fomos interrompidos!
Logo após a partida da Regina, durante a noite de um verão muito quente, estávamos na beira da piscina sentados, apenas conversando. E eu sem querer quebrei uma pulseira minha. Muito gentilmente você se prontificou em arrumar... Mas demorou e meu pai mandou que eu fosse pra casa.
Você não permitia que eu fosse embora sem ter a pulseira arrumada. Era questão de honra!

Mas eu sabendo que meu pai ficaria bravo com a demora, roubei de sua mão a pulseira e sai correndo... Foi em vão porque você veio atrás, me alcançou... Eu naquela respiração ofegante... Você bem próximo... Não sei como, mas estávamos muito próximos, nossas bocas a milímetros, sentia sua respiração... Fiquei esperando, foram segundos... E quem sabe o beijo!

Nesse instante em que meu coração pulsava descompassado ouvi meu pai.

E assim, acabava se minha primeira emoção alegre.

Tive que esperar mais um pouco por seu beijo.

Mas mantive minha fidelidade e meu segredo guardados a sete chaves.

Até o dia que você me beijou.

Do nosso primeiro beijo surgiu o começo do meu maior amor.

Do ano de 1993 em diante não tive mais sossego.

Foi em outubro que pela primeira fez pude sentir seus lábios. E desde então você ronda meus sonhos.

De uma dança de rosto coladinho nasceu o primeiro toque, o primeiro beijo!

Nossa caminhada estava se iniciando... Onde iríamos chegar não sabia.

Para mim bastava aquele momento, bastava um pouquinho do seu amor! Bastava que a musica continuasse tocando e eu nos seus braços.

A culpa desse meu amor gigante nasceu quando trocamos pela primeira vez nosso olhar.

Eu mal sabia que conheceria meu verdadeiro amor aos nove anos. Eu mal podia imaginar a confusão que nasceria com o encontro do nosso olhar.



segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Quem mais magoamos...

Certos acontecimentos nos marcam profundamente. Parecendo que aqueles diálogos se eternizaram e ficam ressoando na nossa mente.

E nós ficamos remoendo e recriando a situação. Como se fosse praxe manter brigas, discussões na nossa memória.

Acho que é isso que chamam de magoa.

Algo nos acontece, nos perturba, tira nosso sono, e por mais que o tempo passe continuamos sentindo aquilo que nos causa aquela frase- "e se eu tivesse dito...", ou " talvez se eu não tivesse falado...".

Não importa como tenha se encerado a discussão, sempre acreditamos que algo poderia mudar, como se uma nova palavra fosse capaz de remendar aquele acontecimento e transformar toda uma vida.

Talvez realmente isso pudesse acontecer. Talvez aquela mudança de frase tivesse nos tornado pessoas melhores. Talvez se soubéssemos medir nossas palavras. Quem sabe não ficaríamos menos magoados com o mundo se conseguíssemos prever o que nossas palavras fariam na vida das outras pessoas.

É magoa!

Nossas palavras e ações também ferem.

E quanto mais gostamos das pessoas, mais as magoamos.

Estranho como agimos. Ofendemos e brigamos com quem queremos bem! Somos humanos imprestáveis. E ferimos espetacularmente!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Dói mais a saudades do que a perda

Parece que a morte tem me rodeado.


Mais uma vez chorei perder alguém.

E olha que faz pouco tempo que acabei de enxugar minhas lágrimas.

Mal tive tempo de respirar e novamente sinto a ausência de quem me é importante.
Sei que embora nos preparamos pra dizer adeus, sempre é difícil entender o porque.

Dói muito à despedida.

Dói muito essa ausência

Logo mais será a saudades que trará a tona mais lágrimas! Dói mais a saudades do que a perda em si!

Por que as pessoas casam?

Esses dias recebi a visita de um casal de amigos. Vieram me trazer o convite do casamento deles.
Fiquei contente com a visita e pela inclusão na festa, mas não pude deixar de ficar apreensiva: parece que todo mundo que conheço vai casar.

É mais um casal que se rende a essa formalidade.
Deve ser alguma maldição. Uma epidemia da doença chamada medo de envelhecer só.
Realmente, eu não entendo essa necessidade de morar junto e ter um pedaço de papel acordando para uma união...

É muito estranho.

É muito estranho ver as pessoas que saiam comigo e que apenas se importavam com o preço da cerveja, e aonde iríamos sábado à noite se renderem a uma formalidade rígida e tão tradicional.

Saber que essas pessoas tiveram que assumir uma nova postura, uma nova roupa só me deixa mais perturbada com o rumo que a vida segue.
Abraçar um compromisso e assumir a velhice é um verdadeiro terror!
Se alguém me perguntar eu diria que prefiro aquela vida universitária mal dormida e mal paga a essa vida cheia de responsabilidades.
De verdade, não sei por que as pessoas querem casar.

Por quê? Por que as pessoas casam?
Será que é pra garantir que seremos realmente como nossos pais!? Será que é pra garantir mais uma volta nesse ciclo maldito que é a vida?! Será que o casamento não passa de mais uma engrenagem nesse mundo. Nesse espetáculo repleto de mesmos personagens e enredos?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Tapa na cara

Não há nada mais vexamoso que um tapa na cara.

Humilha. Machuca. Constrange.

Quem o recebe se sente magoado. Os olhos até marejam. Mas quem dá o tapa sente um alivio. Como se deslocasse toda sua frustração para aquele ato violento.

A vida é mais ou menos como um tapa na cara. De vez enquanto somos nós que recebemos a agressão.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Na tua ausência

Na tua ausência eu cometo loucuras.

Faço coisas das quais me arrependo.

Permito que pessoas me maltratem e me julguem. Permito-me sentir inútil, lixo, me menosprezo não me respeito.

Faço pouco de mim e permito que façam o mesmo. Não tenho auto-estima. Sinto vergonha na maioria das vezes. Me envergonho das coisas que faço.

Sou um lixo na sua ausência.

Sou incapaz de amar e por isso passeio por camas que um dia jurei não freqüentar.

Quando você não está do meu lado não sinto a vida. Eu sinto dor.

Como posso te explicar o que sou na sua ausência? Se ao menos você fosse capaz de ver o no que me transformo quando você parte, você não partiria.

Na verdade, você teria vergonha, nojo, horror do que sou, do que me transformo, na sua ausência!

E se você me perguntasse o porquê sou isso... eu não teria respostas que pudesse lhe dar. Nem eu sei porquê só me valorizo quando estou com você! Talvez você seja a única pessoa capaz de me fazer sentir um pouco de vida! Talvez seja a sua presença que me invade com vida. Com amor.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Fim de namoro em épocas da web

Fiquei muito tempo apenas imaginando como você estaria.

Fiquei muito tempo imaginando como você estaria vivendo.

Fiquei muito tempo apenas imaginando como seria sua vida, como seria seu trabalho, como seriam seus amigos...
Se você era feliz. Se tinha alguém que te fazia feliz.
Fiquei muito tempo apenas pensando.

Fiquei imaginando se você pensava, nem se fosse por um milionésimo de segundo, em mim.
Nesse meu delírio de imaginar sua vida esqueci-me de pensar na verdade.
Que seria: E se você nem ao menos sentisse, ou pensasse em mim!?
Para ser sincera, nem me passou pela cabeça, que você pudesse estar com alguém. Nem me passou pela cabeça que você pudesse ter um compromisso serio com alguém.
Embora seja verdade que vez ou outra eu tinha noticias suas nunca me passou pela cabeça que sua vida já estivesse alinhada a outra!
Nunca me passou pela cabeça que de repente eu poderia sentir um soco na boca do estômago. Uma verdadeira punhalada no coração ao ver você todo feliz posando de casal de revistinha juvenil ao lado da sua amada.
O pior é que não bastasse ter essa visão dolorosa fui obrigada a ler aquela sua legendinha horrorosa na qual declarava todo seu amor àquela mulher- diga-se de passagem, feia.
Foi uma dor tão grande! Uma verdadeira traição!
Amar em tempos da web pode ser muito pior do que em outras eras. A fofoca viaja em tal velocidade que nem dá tempo de recuperar-se da separação, e quando vemos, já há um post, um blog, em qualquer site de relacionamento comemorando o feliz e recém casal. Piora quando há fotos. Ai sim... Xingar passa ser um pequeno alivio para essa dor de cotovelo!
Só depois de ver aquela imagem é que me caiu a ficha: você é feliz, e, já arrumou alguém que te faça sorrir.
Não consigo conter minhas lágrimas. Até agora.
Mesmo já passando algum tempo, mesmo depois do choque, fico com o estômago revirado. É DOR VERDADE!
... Meu desespero aumenta quando me passa pela cabeça que logo, logo você estará dizendo aquelas palavras: Casa comigo?
Tenho certeza que ela aceitara. E desse dia em diante definitivamente qualquer esperança que eu tenha de um dia, quem sabe, poder novamente recebê-lo em meus braços, desaparecerá. Será exterminada essa idéia de, quem sabe, o primeiro amor, definitivamente se tomar o único amor.
Me falta ar, me falta o chão quando vislumbro essa possibilidade.
Sei que te perdi.
Sei que nossa historia que começou quando trocamos o primeiro olhar morre agora após 20 anos.
Não consigo acreditar.
Não consigo aceitar.
Perdi o amigo. Perdi o amor.
Se ao menos eu conseguisse te esquecer. Se ao menos essa dor diminuísse!
Quem sabe tudo isso não passe de uma grande mentira?!
Sei que não é mentira, nem delírio. Mas não posso aceitar que algo que pareça tão certo no meu coração, pois tenho certeza, nascemos para ficarmos juntos, possa chegar ao fim.
É difícil aceitar! Mas estou em contagem regressiva. Breve receberei a noticia.
E pior, pela web é mais rápido.
Amar já é difícil. Amar quando a web faz toda a fofoca e trás as noticias em tempo recorde, é mais difícil ainda.
Web agrava a dor de cotovelo. É um verdadeiro tapa na cara.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Idéias flutuando

Às vezes prefiro falar e escrever sobre o nada, sobre amenidades, apenas para dar um descanso para minha cabeça.
Tem momentos que de tanto pensar fico com a impressão de que estou sendo atropelada por um caminhão.
É uma velocidade frenética. Parece uma invasão comandada contra meu cérebro. Uma avalanche de idéias, mas nem sempre boas idéias.
Quando começo a pensar sobre a vida, sobre meus amigos, sobre meus sonhos, acabo me perdendo nas idéias. Passeio pelo passado e presente, e fico fantasiando o futuro.
A sensação é boa. Mas nem sempre consigo seguir uma linha de pensamento coerente, e é ai que eu digo que parece que serei atropelada. Como se eu não conseguisse controlar a velocidade. Como se eu não conseguisse separar meus pensamentos, alinhá-los de forma coerente.

Parece que as idéias ficam flutuando e eu me perco.


sábado, 12 de janeiro de 2008

Eu...completamente apaixonada

Estávamos conversando na sacada. Um papo interessante, uma cerveja gelada. E eu pensando só em uma coisa!...

Era uma noite de verão. Muito quente. Pouca roupa. E a cerveja fazendo efeito.

Só fui perceber meu estado de embriagues quando você começou seu processo inquisitório e eu sem questionar nada respondi.

Que belo dialogo!

Se eu te fizer uma pergunta você me responde com sinceridade?

Claro. Sinceridade é comigo mesmo.

Risos a parte, você não hesitou nem um momento.

Se eu te beijar você se incomodaria?

Imagina, eu adoraria!

E veio o beijo... molhado, gelado, alcoolizado! Mas adorável.

Posso te fazer outra pergunta?

Preguiça de bêbado. Apenas um aceno positivo.

Há quanto tempo você gosta de mim?

Essa me pegou de surpresa lá no fundo. Há tempo suficiente pra já ser doloroso demais. ( bêbado fala demais)

Mais um beijo, mas dessa vez diferente. Tinha paixão.

Respirei fundo, olhei pra você e:

Qual a razão disso agora?!

Adoro quando você franzi a testa!
Vamos sábado no cinema?

Você não me respondeu! O que deu em você hoje.

Por que, não gostou?

Gostei, mas e amanhã, como vai ser... Você ainda vai se lembrar?

Eu vou, só preciso saber se você quer que eu me lembre. Ou se você vai ficar com vergonha?

A noite só podia terminar de uma maneira, muito beijo e o resto da cerveja.

Ele me acompanhou até em casa, de mãos dadas mas em completo silencio.

E no outro dia...

Oi!

Oi!

Dois bobos, completamente sem graça com tudo que aconteceu. Arrependimento, nenhum da minha parte.

A vida abria-se em infinitas possibilidades. E eu completamente apaixonada.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Nossa mortalidade

Não sei o que é mais difícil, se saber com certeza que a morte se aproxima, ou ser pego de surpresa!

Quando quem amamos é diagnosticado e já desenganado, e sabemos que o fim realmente irá acontecer, sentimos uma sensação de impotência, revolta. Bate uma tristeza. O sentimento é indescritível. Mas passamos a lidar com essa realidade.

Sabemos que a morte chegará e nada do que façamos poderá evitá-la.

Somos criados acreditando que tudo deve seguir uma ordem natural. Somos até preparados e sabemos do nosso futuro fim, mas nem por isso a vida e a despedida fica mais fácil. Nem por isso é menos doloroso.

Sabemos que é o curso natural da vida, mas ver, assistir alguém se definhando até o termino é a pior das sensações mundanas que se pode experimentar.

A impotência em não conseguir aliviar a dor e o sofrimento é pior do que saber que se vai morrer.

O desespero realmente acontece quando já não rezamos mais pra o alivio da dor. O desespero se torna gigante quando rezamos por um fim próximo. Um fim que possa parecer mais digno!

Essa dor é a mais pura prova da nossa incapacidade em admitirmos nossa fragilidade humana. Em admitirmos nossa mortalidade!



quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Reunião de meninas

Mulher quando bebe se torna uma verdadeira caixinha de surpresas. Se estiver acompanhada das amigas, piora.

A coisa se agrava se a razão da bebedeira for um belíssimo pé na bunda.

Ai sim, a boca se torna uma verdadeira metralhadora verborrágica! Fala de tudo, e de todos...

Claro que desacompanhada a rejeitada não vai pra um barzinho, pelo contrario, liga para as amigas e combina uma bebedeira coletiva para falar mal do ex e afogar as magoas por ter permitido que o desgraçado tenha encerrado a relação de anos!

Em horas de desespero só as amigas pra ajudar a levantar o astral, a melhorar o animo, e ajudar a falar mal dele!

Como todas as amigas têm namorado e nunca podem ir pra balada só com as meninas, quando algo que de uma desculpa pra reuni-las surge, todas agarram com prazer. E nasce a expressão:

- Coitada, amor, fulano terminou com ela, e eu e as meninas decidimos nos reunir pra dar um ombro amigo! Sabe como é, né? Levantar o astral, ajudá-la a sair dessa!

Claro que ele não sabe como é, mas isso não terá importância, afinal as meninas se reunirão assim mesmo.

Naquela mesinha de bar, todas ficam atentas ao copo de chopp e a explicação pelo fim do namoro.

Claro que a culpa será dele. E ele será muito mal visto e até odiado por todas. Imagine magoar a menina!

Entre um copo e outro, teorias e historias vão surgindo... ate lágrimas nascerão. Porem a coisa começa a ficar feia quando já inebriada pelo álcool, a nova solteira lembra-se que tem um celular e resolve ligar para ele e dizer meia dúzia de verdades.

Como a essa altura nenhuma das meninas conseguirão controlar a coitada, o acontecimento servira apenas para envergonhá-la na manhã seguinte. E o episódio passará como uma belíssima dor de cotovelo.

Essa experiência de desabafar seus sentimentos após um pé na bunda é bem coisa de menina.

Estamos sempre precisando de apoio das nossas amigas para momentos que intitulamos de "pior coisa da vida". E só de saber que podemos contar com as meninas é muito bom.

Pena que as meninas sempre precisem de uma desculpinha para se reunir em um barzinho!

Mas quando as meninas se reúnem, mesmo que seja por causa de uma dor de cotovelo, mil historias, mil risadas surgem. E com isso, milhões de lembranças, mesmo as mais embaraçosas, nascerão e trarão um belo sorriso!

Reunião de meninas é isso mesmo, um grande sorriso, uma grande alegria. Mesmo que antes disso seja preciso encarar algumas lagrimas.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Amigo

Algumas pessoas conhecemos a vida toda. E sabemos como elas se sentem apenas pelo olhar.

Com outras pessoas nos relacionamos com mais cuidados, seja porque elas nos ameaçam, nos atormentam, nos transtornam, ou apenas por não confiarmos nelas.

Julgamos amigos aqueles que sempre estão ao nosso lado, porem amigo mesmo é aquele que mesmo no silencio da relação permite nossa mutação e apóia essa nossa transformação. Amigo não é aquele que fica dizendo: "Nossa como você está diferente...".

O importante mesmo é sabermos sermos amigos de quem merece nossa confiança. Pois do contrario, estaremos desperdiçando nosso valioso e pouco tempo com pessoas que sequer permitem nosso crescimento.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Amor Platônico

Dizer adeus é sempre difícil.

Mais ainda se for uma despedida para a morte. Mas pior mesmo é ter que dizer adeus a um amor.

Ter que se despedir de uma paixão é muito mais do que difícil. Chega a ser impossível. Abandonar esse sentimento que transforma qualquer coração é uma verdadeira penitencia. É uma punição eterna.

Esse sentimento não consegue dizer adeus. Não consegue ser esquecido. Não consegue ser ultrapassado ou trapaceado.

Quando se sabe que o ser amado já não suspira o nosso nome, e já colocou uma aliança no dedo de outra, ficamos com o estomago revirado. Com uma sensação de inconformismo. Com uma dor de dizer adeus, com um medo da despedida. E sabendo que será inviável ver novamente a paixão se realizar.

É um medo constante saber que a perda é inevitável!

Quando apenas um ama e o outro já segui um frente é impossível dizer adeus.

E é assim que surge nosso castigo eterno que é o famoso amor platônico. Que urra de desespero! Que chora de dor. E clama pelo amor!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Tempo

O tempo é cruel.

Maldoso.

Impiedoso.

Apenas nos faz marcas. Nos traz lembrança. Nos permeia com saudades e nos transforma em seres nostálgicos.

É implacável. Não diferencia nada e ninguém. Atinge a todos.

Seus efeitos são sentido cotidianamente. E é em frente do espelho que verificamos o resultado desse combate. A pele, o cabelo, o olhar... Tudo atacado pelo tempo! Que chega e recolhe o espolio.

O Tempo apenas serve para lembrarmos que o corpo já não é mais o mesmo. Que a vida já não é mais a mesma. Que os amigos já não são mais os mesmos. Que a saudade é grande.

Que o coração pulsa num ritmo diferente. Já não é mais tão acelerado e ritmado. Apaixonado

De mão dadas com a vida o Tempo altera toda nossa juventude e sonhos. Nos transforma em seres responsáveis e chatos. Nos transforma e amansa. Nos transformamos em pessoas que só sabem repetir o "o tempo cura tudo".

Mas verdade seja dita, algumas feridas não cicatrizam nunca. Mesmo que o tempo seja implacável, algumas feridas seguirão como chagas em nosso corpo.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Amigos que lêem nossa alma

É engraçado como tem pessoas que sabem ler nossa alma facilmente. Pessoas que sabem decifrar nosso olhar. E que se importam conosco. Que não tem medo de indagarem se há algo errado e se podem nos ajudar.

Uma certa tarde, de um verão, estava eu sentada à frente do meu prédio apenas pensando. Admirando a paisagem. Quando meu amigo, que já conhecia há anos, mas tinha pouco contato, estava chegando e quando me viu, veio até a mim com um sorriso no rosto, colocou a mão no meu obro e soltou a frase que me deixou intrigada.

- Você sorri, mas eu vejo só tristeza. Se quiser me conte o porquê desse olhar triste.

Claro que não contei a ele o que eu carregava no peito. Apenas disse que tudo estava bem. Que ele não se preocupasse...

Ele se foi, mas eu fiquei pensando naquelas palavras. E me aborreci, porque, realmente eu estava triste, e até aquele momento ninguém tinha percebido. Nem mesmo minha grande e melhor amiga... Mas o Luis (esse meu amigo) percebeu.

Daquele dia em diante procurei me aproximar mais do Luis. Estar mais presente. E só me arrependo de não ter encontrado mais tempo para continuar ao seu lado.

Posso garantir que ele foi um dos meus melhores amigos, embora me assustasse em algumas ocasiões, dada a precisão em saber como eu me sentia.

Ele sabia me ler como se eu fosse uma partitura. Sabia o que eu sentia apenas de olhar em meus olhos. E nunca deixou de me dizer que por trás do meu sorriso havia tristeza.

Tem gente que com pouco tempo de amizade já é capaz de descrever perfeitamente a personalidade do novo amigo, e melhor, já o conhece como se fosse há anos. Porem tem certas amizades antigas que não são nem capazes de reconhecer a tristeza de um olhar. Ou fazem que não vêem a tristeza. E isso sim, e muito pior.

Hoje, quando conheço novas pessoas e elas me olham no fundo dos olhos, fico com a mesma sensação de quando o Luis me olhava. E percebo, que no meu intimo, eu desejo que uma dessas novas amizades, possa substituir meu Luis.


sábado, 5 de janeiro de 2008

Sem expectativa

Me pergunto o que faz uma pessoa ser diferente da outra.

O que faz uma pessoa sentir mais falta de uma do que de outra? O que faz uma pessoa amar mais um do que outro? O que faz uma pessoa mentir a outra?

E por que esperamos tanto que não nos machuquem?!

Gostaria de ter respostas para o comportamento humano. Qualquer coisa que respondesse o porquê somos como somos e porque sentimos pelo que os outros são e pelo que fazem.

Geralmente fico me questionando o porquê as pessoas fazerem o que fazem. E o porquê o que elas são nos atingem tanto na pele?

A minha vida toda convivi com pessoa que tomaram meu coração emprestado. Pessoas que se fizeram sempre presentes em meu pensamento. E eu imaginei que para algumas dessas pessoas eu também significava algo.

Claro, uma ou outra se mostrou fiel e permanecem até hoje em minha vida. Mas algumas me decepcionaram profundamente e eu ainda tento esquecê-la. Em vão, porque mesmo com tudo o que fizeram não consigo odia-las. Fico apenas profundamente decepcionada e nostálgica, afinal, porque houve uma época em que elas foram amigas.

Quando me lembro da minha vida e dos meus amigos, alguns momentos e episódios tenho vontade de apagar da minha mente e recordação. E tento entender o porquê eles agiram daquela forma comigo. E a primeira coisa que me vem à mente é: Será que eu merecia tudo aquilo?

É engraçado, mas por que será que toda vez que somos profundamente magoados ou trapaceados nos questionamos e inconscientemente ficamos com essa pergunta. Parecendo que era um castigo, e que aquilo realmente tinha que acontecer.

Me questiono se aquela bagagem emocional, se aqueles acontecimentos e aquelas pessoas tivessem sido diferentes e agido de forma diferente eu seria como sou hoje.

Sei a resposta, mas será que eu não confiaria mais? Será que não sorriria mais? Acreditaria mais?

Alguns dos meus amigos partiram. Mas algum apenas partiram meu coração e me regaram com lagrimas! Alguns apenas me traíram, enquanto outros me deixaram de amar.

Hoje, me pergunto se não seria melhor apenas não esperar nada das pessoas. Sem expectativa nenhuma!


 


 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Primeira Impressão

Geralmente quando conhecemos pessoas novas temos o hábito de julgá-las de imediato. Fazemos uma observação premeditada e se desistirmos de inicio delas poderemos perder a oportunidade de conviver com uma pessoa fantástica.

Temos esse habito viciante de julgar um livro pela capa. E embora na maioria das vezes admitíssemos esse nosso mau juízo, sempre o mantemos vivo. E exercitamos esse pré-conceito como se fosse à base da nossa futura relação com o outro.

É comum dizermos e não gostarmos que nos julguem sem ao menos que nos conheçam, porem religiosamente fazemos o que não desejamos. E assim perdemos pessoas que valem à pena. Mas algumas vezes conseguimos corrigir nosso falso julgamento e ganhamos verdadeiros amigos.

Eu sou uma dessas pessoas que se dependesse da primeira impressão viveria eternamente sozinha. Minha cara de brava e seria (é o que dizem) não ajuda muito, mas se tenho outra oportunidade, consigo reverter esse certo mal estar inicial. Contudo, fico chateada quando percebo que algumas pessoas permanecem com essa avaliação inicial. Que sei que não corresponde a minha personalidade.

Lembro quando comecei meu estagio e após a primeira semana ouvi da pessoa que seria uma das minhas melhores amigas o seguinte:

"Nunca imaginei que você fosse tão legal e sincera. Imaginava você tão metida à besta que nunca tive vontade sequer de conversar com você, e agora é justamente o oposto, não vejo à hora de conversar com você".

Por minha sorte e a dela, pudemos mudar essa primeira impressão e nos tornarmos grandes amigas.

Foi desse dia em diante que percebi que no meu caso a primeira impressão não é a das melhores, e desde então passei a tentar não julgar mais ninguém. Mas confesso que alem de difícil, parece quase impossível. E toda vez que começo a frase: fulano parece tão metido... Me lembro de imediato da minha amiga. E então procuro deixar que aquela pessoa se revele aos poucos, me mostrando que o livro vai muito alem da capa.

E vencidas a timidez, o desconforto e as primeiras impressões, tenho conquistado e ganhado novos colega e novos amigo. Pessoas que se tornaram importantes e me conquistaram aos poucos, de capítulos em capítulos.

Essa idéia de imaginar como as pessoas são deve ser algum requisito essencial do ser humano. Como uma forma de compensar nossa insegurança perante o outro. Enfim, não importa a razão que nos leva a conceber as primeiras impressões. Importa sempre lembrarmos que não se deve julgar um livro pela capa.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ano novo, amor novo

Quero começar esse ano esquecendo todas as desgraças que se passaram comigo em 2007.

E acredite, foram muitas. Muito azar. Uma zika braba! Foi meu pior ano. Meu maior azar. Em todos os campos!

Mas agora que se mudou de ano, vou me permitir sonhar e acreditar em mudanças. E contrariando minha personalidade vou ter esperanças.

Assim, espero eu, que nesse ano eu esqueça minha antiga paixão e me apaixone novamente. Quem eu encontre alguém a quem eu possa amar!

Quero deixar todas minhas lagrimas e magoas no baú e me permitir amar de verdade.

Estou precisando mesmo reencontrar aquela sensação de falta de ar. Aquele frio na barriga quando se cruza o olhar. Preciso sentir novamente o mundo parar em um beijo. Quero o toque. Quero o desejo. Quero sentir o sangue pulsar e o coração batucar dentro de mim.

Nesse ano que acabou de começar quero voltar a acreditar que vale a pena amar. Quero me perder em suspiros, quero viver apaixonada. Quero poder dizer "Eu te amo!"

Mas principalmente, quero alguém que me ame e saiba me respeitar.