sábado, 5 de janeiro de 2008

Sem expectativa

Me pergunto o que faz uma pessoa ser diferente da outra.

O que faz uma pessoa sentir mais falta de uma do que de outra? O que faz uma pessoa amar mais um do que outro? O que faz uma pessoa mentir a outra?

E por que esperamos tanto que não nos machuquem?!

Gostaria de ter respostas para o comportamento humano. Qualquer coisa que respondesse o porquê somos como somos e porque sentimos pelo que os outros são e pelo que fazem.

Geralmente fico me questionando o porquê as pessoas fazerem o que fazem. E o porquê o que elas são nos atingem tanto na pele?

A minha vida toda convivi com pessoa que tomaram meu coração emprestado. Pessoas que se fizeram sempre presentes em meu pensamento. E eu imaginei que para algumas dessas pessoas eu também significava algo.

Claro, uma ou outra se mostrou fiel e permanecem até hoje em minha vida. Mas algumas me decepcionaram profundamente e eu ainda tento esquecê-la. Em vão, porque mesmo com tudo o que fizeram não consigo odia-las. Fico apenas profundamente decepcionada e nostálgica, afinal, porque houve uma época em que elas foram amigas.

Quando me lembro da minha vida e dos meus amigos, alguns momentos e episódios tenho vontade de apagar da minha mente e recordação. E tento entender o porquê eles agiram daquela forma comigo. E a primeira coisa que me vem à mente é: Será que eu merecia tudo aquilo?

É engraçado, mas por que será que toda vez que somos profundamente magoados ou trapaceados nos questionamos e inconscientemente ficamos com essa pergunta. Parecendo que era um castigo, e que aquilo realmente tinha que acontecer.

Me questiono se aquela bagagem emocional, se aqueles acontecimentos e aquelas pessoas tivessem sido diferentes e agido de forma diferente eu seria como sou hoje.

Sei a resposta, mas será que eu não confiaria mais? Será que não sorriria mais? Acreditaria mais?

Alguns dos meus amigos partiram. Mas algum apenas partiram meu coração e me regaram com lagrimas! Alguns apenas me traíram, enquanto outros me deixaram de amar.

Hoje, me pergunto se não seria melhor apenas não esperar nada das pessoas. Sem expectativa nenhuma!


 


 

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