terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Uma vida, um amor, um nome

Acredito que temos um único e grande amor!

Pelo menos comigo é assim: uma vida, um amor, um nome!

E é incompreensível substituí-lo.

É inadmissível.

Nem sei se seria possível!


Quem ama sabe o que realmente significa a palavra amor.

Esse sentimento é tão grandioso, mas também tão odioso. Causa reviravoltas no estomago. Insônia.

Uma verdadeira contradição de emoções que se derramam em um êxtase, em um estado delirante, quando realizado na sua plenitude.


Quando se ama, mas não se tem o ser amado, uma dor imensurável toma conta do nosso corpo e arranca nossa pele quando sentimos a ausência.

Saber que carregamos no peito algo que pode ser tão destrutível causa um temor, uma angustia. Sentimentos incompatíveis com o amor. Mas ao mesmo tempo imprescindíveis quando se ama.

Tudo é desculpável quando sentimos aquele pulsar que nos lembra que estamos vivos.

Tudo é perdoável quando se ouve o fatídico "eu te amo".


Quando colocamos os olhos em quem amamos o mundo faz sentido.

Como se tudo seguisse o curso natural da vida. Simples assim. Como se duas pessoas fosse o suficiente para manter o universo em pleno funcionamento.


Quem realmente já amou, sabe que é verdade, temos um único e grande amor.

E não importa o que façamos é impossível substituir o nome.

Embora às vezes sejamos obrigados a fingir, a trocar um corpo, a experimentamos outra boca nada muda a verdadeira fantasia de termos aquele outro.

Aquilo que carregamos no peito fica eternamente reservado para aquele nome. Para aquela pessoa. É um sentimento tatuado na nossa alma.


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