sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Primeiro Beijo

Primeiro Beijo.

A mão transpira.

A respiração fica ofegante.

A boca seca.

O coração bate em um ritmo acelerado.

Quando os corpos se encontram... E aquelas duas silhuetas eretas transformam em uma única imagem, em um único corpo, uma união perfeita, o tempo para.

O coração segue um único compasso. A mesma cadencia. A respiração fica ritmada.

E no encontro do olhar é dado o sinal para o tão esperado beijo. Como se aquele brilho dissesse que tudo está bem, e tudo ficará bem, tudo estará certo quando aquelas bocas se tocarem.

Os lábios se unem. Tímidos. Molhados.

Uma dança se inicia e aquela pele, aqueles lábios adquirem vontade própria.

Desejo.

A temperatura sobe.

Os corpos se sentem confortáveis e íntimos.

As mãos percorrem os rostos. Pousam pelo cabelo, cintura, percorre todo corpo. E aquela sensação se transforma em êxtase. Completa luxuria. Um mesmo desejo. Uma única vontade.

Uma onda percorre a espinha e deságua no estomago. Fazendo-nos sentir que há vida. Uma verdadeira invasão.

De um momento acanhado as emoções transformam tudo em um prazer inenarrável.

A emoção do primeiro beijo fica impregnada na pele. E sempre sentimos o desejo de reaver aquela sensação.

Aquele beijo só faz nos mostrar que é para isso que a vida serve. É para isso que o mundo existe. É para sentir esse tipo de emoção que existimos.

Todas as nossas emoções deveriam ser deliciosas, prazesoras, como as o primeiro beijo.

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