quinta-feira, 28 de agosto de 2008
É a verdade que doi.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Épocas
Suspeito de tempos tranqüilos. Talvez tanta animosidade seja sinal de tempestade!
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Você
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Tentei, mas cedi
sábado, 23 de agosto de 2008
Estamos quebrados
O conselho técnico foi jogar fora.
É mais eficiente do que remendar e deixar parado no nosso altar.
Substituir o produto seria o mais aconselhável, afinal funcionar pela metade não é suficiente para nós.
Como um cinema mudo
Esquece dos diálogos. Esquece do clichês.
Apenas escute a musica de fundo. Apenas interprete os gestos.
De importância para o olhar.
Não terá entrelinhas que nos confunda. Aquela fala incompatível com o sentir não terá oportunidade. Será aquilo e apenas aquilo. Sem interpretações dúbias. Só aquela delicadeza pura.
Uma historia romântica sem personagens complexos. Apenas dois amantes em um fundo preto e branco. Dois desistentes das tensões humanas.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Perguntar ou não perguntar?
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Mãos dadas
terça-feira, 19 de agosto de 2008
É amor ou amizade.
Longe dos olhos sempre doí menos no coração. Por isso, nem amiga, nem namorada, apenas lembrança.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Quando a furia se libertar
domingo, 17 de agosto de 2008
Poemas e flores
sábado, 16 de agosto de 2008
O que me desabona
Sinto pela sua tristeza, porem, não forneço exclusividade de repente a qualquer um! Demanda tempo, e muito.
Meu afeto e apreço vêem diluídos nas gotas do tempo. Portanto, não queira apressar o relógio. Apenas deixe a vida acontecer.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Coitado do palhaço
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Ninguem viu
"Pra que"
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Correu até o quarto, enfiou a mão debaixo do travesseiro, encontrou o punhal, e foi fazer tocai no quarto da mãe. Esperou até a madrugada quando os roncos eram os únicos sons da casa, e enfio-lhe a lamina no peito. Adormeceu vendo o sangue escorrer no tapete e deu-se por vingado.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Não tolero. Não desejo sentir
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Aquelas palavras dele
E foi ele quem me disse àquelas palavras que hoje soam tão brutais e reais. Demasiadamente verdadeiras. Três frases que juntas nem sentido possuem. No entanto, naquele contexto, naquela época, após aquela desconfiança, completo sentido fez. São frases que ditas por aquela boca transformou dor narrada em interpretação de texto.
Me analisou e diagnosticou: loucura imposta. Me deu o prognostico: mandem-nos a merda!
-Mesmo que morram de inveja da sua vida, você nunca conseguira corresponder à expectativa. Eles podem querer viver a sua vida, mas você será sempre um nada incompetente naqueles olhares. É isso que eles querem e é só isso que eles são capazes, destruir.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Agenda Alternativa
Ele, no entanto, preferia encarar o temporal e respirar a mistura dos perfumes da noite regados a embriagues.
Duas vontades diferentes. Dois sujeitos frustrados com uma agenda alternativa. Encontrariam o casal de amigos. Fingindo que eram perfeitos, durante umas horas de degustação culinária, alcoólica, e mentiras alternativas, venderiam aquele sentimento barato.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
É mais seguro
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
A honestidade dele
Ela: Nossa, insensível. Pelo menos mentisse. Seria melhor...
Ele: Mentiria, mas não foi você quem exigiu a verdade? Pois então, nunca fui feliz ao seu lado. Nunca não. Acho muito rígido, o uso do nunca, então, talvez por uns cinco minutos, você me fez feliz. Só que essa felicidade passava após o cigarro!
Ela: Te odeio!!!!
Ele: Odeia nada. Na verdade, você ainda me ama. E isso dói. E por isso você não é feliz. Por isso prefere a mentira das outras épocas.
Ela decidiu que a honestidade não valia a pena e meteu-lhe a faca no peito. Mais tarde contou para as amigas que ele não parava de ligar, procurá-la, desejá-la, e isso já a estava cansando. Contou que aquele excesso de amor a sufocava.
Falta Tempo
Gesticulava as mãos no alto e cantava a todo o momento: FALTA TEMPO! FALTA TEMPO! FALTA TEMPO! FALTA TEMPO! FALTA TEMPO! FALTA TEMPO!
Ficava nesse anda pra lá e pra cá e cuspindo esse mantra.
Tanto tempo naquela cena que já pendia para uma rotina. Mas a coreografia foi quebrada pela chegada de um sujeito magricelo.
-Pra mim sobra tempo! Qué compra o meu?
O ocupado da ser pedante, logo respondeu afirmativamente. E mal entregou o dinheiro já foi disparando:
-Sua besta, como é que alguém se desfaz de algo tão precioso, tão raro?
-Pra mim, tempo não importa. Oh, não uso nem relógio!
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Nem um tiquinho
Me negou o afeto, o conforto, a complacência. Nem um tiquinho de amor fraternal foi capaz de fornecer.
Era tão pouco. Era tão fácil me amparar.
Não eram necessárias nem palavras, bastava que me cedesse cinco minutos, bastava que me ouvisse, bastava um olhar. Apenas isso! Mas isso é muito quando se mostra o lado viciado da humanidade. Sobrepôs a correria do dia a dia à amizade.
E na manhã seguinte me pediu o afeto, e eu te dei, mesmo sabendo que você continuará me decepcionando.
domingo, 3 de agosto de 2008
Epopéia Nervosa
A menina parou na frente do menino. Os lábios moveram-se, mas as palavras ensaiadas não foram ouvidas. Ficaram guardadas no silencio. Ele Riu. Ela corou. Ele se desculpou. Ela tentou mais uma vez. E nada.
A cada tentativa ele ria. E ela corava. Cansado por esperar frases que não vinham ele tocou o braço dela e pediu calma. Puxou-a para perto e deu-lhe um abraço bem apertado. Imaginou que talvez isso a acalmasse. Errou. Apenas catalisou a tensão nervosa. Aquela atitude do menino demostrava que ele se importava, e isso, transformou aquela declaração do amor dela em uma epopéia nervosa.
Nossa existência
É a postura que vestimos nas desgraças, e o sorriso que compartilhamos nas alegrias que nos tornam humanos. Não basta estampar a máxima do "podia ser pior" numa camiseta e fingir que tudo vai se resolver.
O que nos faz encarar a vida quando respiramos merda? O que nos faz erguer a cabeça e seguir adiante quando necessário? Nenhuma dessas e outras resposta vem narradas passo a passo num suposto livro de cabeceira. As respostas vão alem de qualquer dogma.
A nossa existência tem suas nuances que gritam, mesmo que a ignoremos, o silencio será rompido inevitavelmente, e a percepção do que é a vida descortina-se diante de nós.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Cleptomaníaco emocional
Era mestre. Maestro primoroso. Fazia mágica com os sentimentos. Os passava entre os dedos, fazia os dançar no ar, desenhava, pintava e cantava. Enfeitiçava qualquer um, em especial o proprietário da sensação. E quando já tinha roubado todas as atenções fazia desaparecer a emoção em uma nuvem de fumaça.
O dono dos sentimentos ficava lá, parado, perdido, sem saber o que ocorreu, e o que o atingiu ,enquanto ele partia com todas as sensações. As guardava dentro da cartola, ao lado do coelho, relógios e outros sentimentos esquecidos.
Alem de magico era também cleptomaníaco emocional.