segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Aquelas palavras dele

Foi ele quem ensinou a lição que trago até hoje. Aquelas palavras nunca conseguirei esquecê-las. Tão jovem, apenas 15 anos, mas já tão maduro. A mãe era uma bruxa. Mas ele, ele era perfeito. A sabedoria. O meu amigo. O meu amor. Aquele que me trazia conforto depois da merda da tortura emocional.
E foi ele quem me disse àquelas palavras que hoje soam tão brutais e reais. Demasiadamente verdadeiras. Três frases que juntas nem sentido possuem. No entanto, naquele contexto, naquela época, após aquela desconfiança, completo sentido fez. São frases que ditas por aquela boca transformou dor narrada em interpretação de texto.
Me analisou e diagnosticou: loucura imposta. Me deu o prognostico: mandem-nos a merda!
-Mesmo que morram de inveja da sua vida, você nunca conseguira corresponder à expectativa. Eles podem querer viver a sua vida, mas você será sempre um nada incompetente naqueles olhares. É isso que eles querem e é só isso que eles são capazes, destruir.

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