sábado, 23 de agosto de 2008

Como um cinema mudo

Tudo que precisamos é fazer da nossa vida um cinema mudo. 
Esquece dos diálogos. Esquece do clichês. 
Apenas escute a musica de fundo. Apenas interprete os gestos. 
De importância para o olhar.  
Não terá entrelinhas que nos confunda. Aquela fala incompatível com o sentir não terá oportunidade. Será aquilo e apenas aquilo. Sem interpretações dúbias. Só aquela delicadeza pura. 
Uma historia romântica sem personagens complexos. Apenas dois amantes em um fundo preto e branco. Dois desistentes das tensões humanas.

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