quinta-feira, 30 de julho de 2009

Segredo

É de um sorriso que me inebria. A voz me enfeitiça. O corpo me hipnotiza. Já conheço todas as suas curvas, e reconheço seu perfume, que poderoso, me traga para todo um universo que desconhecia, me transportando para um mundo que jamais sonhei imaginar. E quando daquela boca sai as palavras, eu esqueço a minha existência e me entrego aos prazeres daquela hipnose.
Sou atenta aos seus gestos, ao seu gingado, seus trejeitos, e manias. Sou especialista em todos, e espero ansiosa qualquer oportunidade para interpretar seus desejos.
Quando a mão faz o queixo descansar, e por segundos aquela mente reflete sobre o que dirá a seguir... nossa! Quando faz isso, ai sim, eu perco todos os meus sentidos. Invejo aquela mão que sustenta a face porque eu não tenho o prazer de tocá-la. Me corrôo por saber que apenas posso idealizar, sem ter, sem sentir, sem ousar tocar. Amo ao longe, a distancia, sem contato, sem o prazer, esse meu novo precioso encanto. Meu segredo, L.G.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sério mesmo...preciso voltar?

E de repente minhas férias chegam ao fim...tudo bem que eu sabia que iriam acabar, tudo bem que eu sabia que seria pouco, mas sério, precisava mesmo acabar justamente no melhor momento? Parece que o retorno sempre vem com uma força desproporcional. Tenho um numero sem fim de relatórios, uma infinidade de entrevistas para marcar e realizar (com professores, o que não ajuda muito porque eles sempre me olham desconfiados como quem diz: vai fazer o que com isso? Vai me fuder depois?), e um estagio para cumprir, enfim, foi aberta a temporada de caça e a presa sou eu. 

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Planos e sonhos

E não importa que você tenha feito planos. Planos para o emprego, para os filhos que virão, para a casa construída e a família concebida ao lado de quem ama. Não importa se sonhou, não importa se planejou, porque a vida está cagando para toda essa idealização.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Assim, por acaso

E de repente o coração disparou, o frio na barriga surgiu e as palavras sumiram, e tudo culpa de uma única trombada casual. 
-Oi, tudo bem? 
-Hãnhãn.
-Quanto tempo, né?
-É.
Da mesma forma inesperada que começou, também acabou. Cada um para seu caminho e pronto, com a diferença que eu seguia o meu sem fôlego e envergonhada.