quinta-feira, 25 de março de 2010

Desilusão amorosa

E dia desses tive que fazer um tal de exercício de memória. Da época da minha 1ª a 4ª serie. E do que lembrei, acabei por descobri que a escola foi meu primeiro caso de amor e consequentemente minha primeira desilusão amorosa.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Enredo

É como se a historia possuísse apenas o meio. Sem inicio, o que a deixa completamente descabida e, sem um termino, o que a deixa sempre em suspenso. 
É assim, sem sentido, que nós dois resolvemos escrever nosso enredo. 

quinta-feira, 18 de março de 2010

Contraponto

Prefiro sustentar a mentira à deixar de me proteger. 
A desconfiança é inata. E meu escudo, mesmo que erguido na mentira, além da liberdade segura minhas lágrimas.

sábado, 13 de março de 2010

E eles querem que eu case

E hoje foi dia de festinha de familia. Percebo titia encarando minhas mãos. Estranhei. Olhei e vi que mãozinhas estavam limpinhas e perfeitamente esmaltadas. Depois de uns minutinhos ela decide conversar.
-Suas mãos estão lindas. Que esmalte é?
-Ah, é vermelho não sei o que (melhor simplificar e nomear de vermelho do que tentar lembrar o nome pomposo da cor).
-Sei. Mas acho que está faltando uma aliança ai! Pede uma pra ele, pede.
-...
Tenho a impressão que a familia está começando uma cruzada.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Protect me from what I want

Queria me livrar dos medos. Queria me jogar com vontade dentro desse sentimento. Queria que esse adestramento cultural não tivesse adentrado tão fundo na minha pele. 
Quero enterrar a ambiguidade. Quero emergir. Quero o Eu.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dizem

Especula-se que meu problema é não me preocupar com o que os outros dizem. Eu, honestamente, não consigo encarar isso como problema. Isso é solução. 

terça-feira, 2 de março de 2010

Como ela vive

Com a mesma facilidade que entra na vida das pessoas, também desaparece. Transita por todos sem mascaras e fantasias, vivendo como julga ser o seu correto. Nunca desperta emoções e nem saudades. Não faz planos, não se arrepende, e sempre segue em frente. E, talvez por isso mesmo, transformou-se em um ser absolutamente insignificante e invisível. Vive entre todos, mas se faz ausente, tal como um fantasma, e nem se importa.