sábado, 31 de dezembro de 2011

Do que talvez eu sinta

A todos aqueles que me leem peço desculpas. Muitas desculpas, porque, de verdade, esse que é o o último post do ano não é endereçado a muitos, mas sim a uma única pessoa... alguém que me é tão especial, especial ao ponto de não saber que o é.  
É extremamente difícil admitir, mas estou vivendo um amor, que, apesar de totalmente platônico, toma conta do meu peito, da minha vida, das minhas inspirações, e altera todas as minhas percepções. 
E que embora, essa pessoa, esteja tão distante de mim, me é tão, tão essencial a ponto de admitir que eu amo (e olha, essa admissão me custa em muito). 
Amo? Amor? Talvez tão complexo, tão intenso e tão confuso que eu o negue.
Medo de admitir, mas tu chegaste na minha vida com essa que me faz pensar em amor. 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ciclos

E de repente as histórias já não são tão atrativas. Os amores não são tão intensos. E a vida já re rendeu a rotina. 
E tudo culpa do constante envelhecer.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Balanço

Considerando o destaque maior da minha personalidade - a timidez - penso eu que venho desenvolvendo, satisfatoriamente, mecanismos/ferramentas/estrategias para vencer esse mostro que já interferiu e interfere em muito na minha vida. 
Desde que decidi que era tempo de me reinventar (situação esta que causa muitos embates com terceiros, o que faz da minha vida uma constante batalha na qual tento manter meu objetivo e esquecer o julgamento dos outros) tenho enfrentado momentos que exigiram uma postura pró ativa e uma desenvoltura que não possuo. Mas, apesar de todas as dificuldades, fui em frente e não deixei que palavras desestimulantes me vencessem. 
Tentei me cercar de pessoas que me apoiassem e que se importassem comigo, deixando de lado àquelas que constantemente surgiam a minha frente apenas para lembrar que na vida tudo tem prazo de validade e que, portanto, eu não tinha mais idade pra começar de novo. 
Nem sempre foi fácil acordar cedo e encarar mais um dia. Foi preciso desenvolver um autoconhecimento e autoestima para manter a linha. Houve momentos que quase acreditei que eu era a errada da história, a pessoas louca, a ridícula, e mal sei dizer o que me fez manter na linha nesses instantes. 
É por conta dessa "teimosia" e da caminhada, muitas vezes solitária, que aprendi muito sobre mim e sobre as outras pessoas.
Aprendi, por exemplo, que sempre serei tímida, mas posso encarar uma platéia de 100 pessoas quando sei o que farei. Que sempre serei julgada, apesar das pessoas disserem que me apoiam, todas estarão me julgando,  porque aprenderam que o correto é apenas uma certa visão de mundo e de homem. O importante, no entanto, é a valoração que darei a opinião dos outros. Não é o que os outros pensam sobre mim, mas sim a minha relação com esse julgamento que ditará os meus caminhos.    

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Felicidades e Amor

Me desejaram amor. 
Sim, amor. 
Adicionaram ao Feliz Natal o Amor. 
E só sei que com a frase pensei em você.
E percebi que já fará dois anos desde que surgiu na minha vida. Que são quase um ano desde o primeiro encontro. Que seu sorriso já me é tão essencial. Que você é especial. Que talvez seja o amor. 
E que eu tenho muito medo de te ter por perto. E de te ter por longe. E de perceber o quanto salta o meu coração quando penso em você.
Amor? Me desejaram amor! E eu também desejei. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Palavras

As palavras são desnecessárias. Nenhuma delas bastam. Não são suficientes pra te fazer caber no meu espaço. Então não preciso delas!
Os gestos, por exemplo, são tão mais enfáticos, tão mais precisos, que prefiro utiliza-los.
O problema é que para mim palavras não bastam, mas para você, elas são essenciais. 
E é dai que nasce nosso impasse: palavras...

domingo, 13 de novembro de 2011

Dos sentidos que mudam

Impressionante como as músicas "tomam" novos sentidos. Impressionante é eu conseguir reconhecer quem é culpado.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Justificativas

Não é falta de imaginação. Falta de ter o que escrever. Falta de tempo. 
Não. 
Não é nada disso.
O real problema é que eu só penso em você. 
Que eu só consigo palavras escritas que sejam para você.
Que todas as histórias correm para você.
Que tudo é você!
E isso tá ficando chato! E perigoso...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Deve ser

Imagino que encontrar amor nos olhos do outro deve ser a melhor sensação do mundo. Imagino que deve proporcionar uma plenitude incomparável. Imagino que deve ser extasiante. 
Imagino. Apenas imagino.

domingo, 30 de outubro de 2011

Das minhas confusões

Toda vez que te encontro eu tropeço nas palavras, faço a idiota, e me calo diante de tanta vergonha. É patético. E eu fiz novamente. E provável que eu faça muitas vezes, porque afinal, seus olhos causam uma tremedeira que me desestabiliza, que faz eu esquecer totalmente a minha racionalidade. E isso é perigoso.

domingo, 23 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O tal do amor

O que é amor?
É essa sensação que tem me tirado o sono?
Que me causa estranheza no estômago? E falta de ar quando seus olhos se encontram com o meu?
É isso, afinal, o tal do amor?

domingo, 25 de setembro de 2011

Da nossa vida

E quando dei por mim anos já haviam passado. Já faz muito tempo do dia que caminhávamos lado a lado e construíamos mil hipóteses e sonhos. 
Já faz tempo, mas posso jurar que sinto e vejo como se fosse há poucas horas. Faz tempo que os prazos dos sonhos venceram, que os amores transbordaram em magoas e que vivemos apenas das boas memorias. O tempo das boas risadas, dos toques e das descobertas em conjunto, já venceram. 
Sim, faz muito tempo, tudo continua mudando. Eu e você. Os relacionamentos. Nossos planos. Tudo em constante mudança, com uma unica constante: eu de um lado e você tão distante. E "eu e você" já não completa o "nós". E assim, "eu e você" já não construímos sonhos. Nem planos. Nem amores. E muito menos, gargalhamos da tristeza e desafiamos o impossível. Apenas nos conformamos a representação.
A saudade ainda é muita. E a dor intensa porque somos tão diferentes do "nós" que acreditava. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Parece, mas será que é?

Tem dias que tenho uma necessidade tremenda de gritar bem alto, que é pra ver se você consegue me escutar, tudo isso que tem explodido dentro do meu peito! Tem dias que parece que tudo isso é amor.

sábado, 10 de setembro de 2011

Quando penso demais

Tenho impressão, as vezes, que pensar demais não é muito favorável ao meu convívio com as demais pessoas da humanidade. Sério. O lance de relacionar-se, em razão do meu constante pensar e teorizar, não está em níveis considerados mínimos para exigências de sobrevivência. O que é tenso demais. Doloroso demais. Incomodo demais. E eu tento, tento mesmo, frear alguns impulsos racionais quando o que é pedido é o lance emocional, mas é inevitável, se eu descuido volto para a minha concha mental e afasto a todos. 
Como posso então te amar se mal consigo te manter por perto? 

domingo, 4 de setembro de 2011

Do que já não posso

Em qual parte do caminho o rompimento aconteceu? Eu segui e o sonho ficou, simples assim. E hoje, tenho uma intensa necessidade de retroceder e trazê-lo comigo.

sábado, 3 de setembro de 2011

Encontro

Foram dias e mais dias de idealização. Completa expectativa. Uma ansiedade que atormentava o estomago. E agora, tão próximo do encontro, medo e uma unica certeza: vou travar! E a culpa é da tua beleza que me faz transpirar, me rouba a palavra, me faz parecer idiota. 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fazendo birra

Me diz, como que é que eu fico? 
É real tudo isso que eu sinto?
Me diz? 
Me olha?
Me enxerga? 
Você tão longe, tão ignorante do que sinto. E eu, essa ansiedade toda, avançando e recuando em tentativas em me fazer notar. 
Me nota?
Como eu fico se você nem sabe que eu existo?
Injustiça da vida essa que me faz cair dentro do teu coração, mas que não te faz balançar no mesmo pulsar.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Empatia

O tempo, a vida, a experiência, as cobranças, as exigências, em resumo, a soma de todas essas coisas domaram meus impulsos. Já pondero e reflito, seguro a língua, e o mais impensado: penso no outro. O que é um enorme progresso, afinal, julguei que não era dotada da tal empatia. E no fim e enfim, percebo que sou tão humana quanto todos os outros.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sobre relacionamentos

Me afasto de relacionamentos. Todos que me conhecem sabem. No entanto, todos me pedem conselhos sobre relacionamentos. 
Não, não entendo a razão deles fazerem, afinal, para que a aprendizagem sobre o mesmo aconteça, teria que vivencia-los, certo? E se não tenho relacionamentos como poderia compreende-los? 
Enfim, meus amigos ignoram a minha ausência de experiencia e ao menor sinal de problemas em seus relacionamentos, me questionam, confidenciam, pedem conselho. 
E talvez o façam apenas em virtude do meu olhar observador, e da razão fria com a qual pontuo os "conselhos", ou  fizeram alguma aposta entre si para ver quanto de teoria coloco em algo que deveria ser mais pratico (sério, eu teorizo muito sobre as experiências amorosas dos meus amigos). E julgo essa ultima alternativa a melhor justificativa para a provocação do dialogo sobre coisinhas do coração. 
Geralmente tento ter empatia, não ser tão racional e amenizar o problema, adotando como estrategia a devolutiva com alguma questão que exija a reflexão da pessoa, e não uma resposta concreta minha. Porém há instantes que não seguro a lingua, porque ou eu jogo na cara o obvio ou quase enfarto perante tanta ingenuidade do outro. E em um desses "conselhos" quando inquirida sobre a situação eu disse que "dar um tempo" era uma construção humana pra tentar atenuar a já "morte" do relacionamento, e acreditava que em breve o casal romperia o relacionamento (viu, eu não consegui segurar a lingua, mas era e é obvio demais). Claro que com isso fui tachada (mais uma vez) de insensível, fria e blablablá, mas diga você qual das alternativas, de fato, ocorreu:
a) o casal deu um tempo (ebaaaaa, férias conjugais) e voltaram, se perceberam apaixonados e viverão felizes para sempre.
b) o casal deu um tempo e um dos fulanos saiu pra balada, bebeu demais e pegou o primeir@ que passou na sua frente, destruindo todas as chances de volta, porque né, desgraça boa é aquela que a plateia está cheia de amigos, especialmente os fofoqueiros.

domingo, 7 de agosto de 2011

Conselho

Acalma o coração. Afinal, até então, ele pulsava em ritmos constantes e tranquilos, mas agora que teu nome é capaz de rebuliços, ele se perde em frequências tão estanhas. Acalma o coração antes de qualquer fruição, porque senão, perderei o corpo e teu amor antes do gozo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Das provocações

O importante não foi a pergunta, muito menos a resposta. O importante mesmo foi o que veio depois.

- Você é feliz?
- Não.
- E vai ser sempre infeliz ou vai fazer algo a respeito?

E ela pensou. E está fazendo. Mas ainda se pergunta com uma frequência absurda: o que estou fazendo mesmo aqui?!

sábado, 30 de julho de 2011

Te faço sentir

Não é que você ainda me ame. O que você sente não é amor, mas aquela sensação que eu sempre fiz viver em você. Aquela que fazia pulsar no teu corpo qualquer possibilidade, que te dava a força para crer que no mundo cabiam todos os seus sonhos. 
Você sente falta disso! Você quer que essa sensação de apoio flua novamente na sua vida.Você quer aquele desafio que só eu sabia te impor de volta.
É isso, são essas sensações que você confunde com amor. Porque, eu sei, você não me ama mais. Você apenas quer viver novamente.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Despedida

O coração já compassa no seu ritmo. 
A respiração se mantém continua mesmo que seu nome seja dito.
A pele não se arrepia mais com o toque.
E as borboletas hibernam. Esperam. Anseiam. Mas não por você.
E sabe o amor? Aquele que guardei por anos? Enfim, ele se despede do meu coração. Sobrevive apenas o afeto. 

sábado, 23 de julho de 2011

Por não ser...

Há dias nos quais é insuportável viver e conviver com o fato de que você não é, e nunca será, aquilo que desejam que seja. É um sentimento de uma dor dilacerante.
 

terça-feira, 19 de julho de 2011

I don´t give a shit

Com o tempo aprendi que estamos em constante julgamento. E que nos formamos sujeitos, também, a partir das consequências de tais sentenças. Portanto, na minha narrativa há a presença de tais julgamentos, porem, hoje, depois de muitos muros erguidos, de muita casca que engrossou, eu digo: I don´t give a shit se você pensa ou fala da minha pessoa. Porquê, sério, eu cansei da (des)humanidade!  

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Manias

Minha nova obsessão é encarar sua boca...
... e imaginar qual o sabor.

Gente apaixonada se perde em cada uma, viu?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dessas minhas contradições

Sempre me afastei de relacionamentos. Evitei amores e poucas vezes permiti algumas paixões. Tudo porque não confio... e também porque compreendo relacionamentos como uma distribuição gaussiana, portanto, prefiro evita-los tentando burlar o obvio. 
Posso dizer que é a parte racional sempre em primeiro lugar. Só que, as vezes, a minha racionalidade entra em atrito com algumas emoções e eu acabo experimentando um turbilhão de sensações e contradições, o que geram incertezas e traz a baila toda minha insegurança.
Enfim, depois de exteriorizar tudo isso nessas linhas confusas, só tenho a dizer que, contrariando toda a razão, tenho sentido o friozinho no estomago por uma pessoinha que vive longe, que mal sabe da minha existência, e que apesar do sorriso mais lindo do mundo, traz na sua pessoa o bônus de estar muna posição que torna tudo o que sinto moralmente perigoso demais. Ou seja, minha mente e meu corpo estão em constante atrito, um desafiando o outro a ora se declarar e entregar, ora a evitar e abafar... e tá difícil decidir o qual lado deixar a aflorar, viu.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Meu inverno

Invejo aqueles que tem o peito quente quando o coração vibra de paixão. Invejo aqueles que tem o corpo envolvido nessas madrugadas geladas. E invejo, mais ainda, aqueles que são capazes de arriscar o coração pela expectativa do apaixonar-se.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dos medos

Tem dias que temo o que sinto. E é nesses dias que a tristeza paralisa meu coração. E, também, é nesses dias que desisto de te amar porque acho que já não há qualquer sentido em carregar qualquer sentimento... e eu temo. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Do amar

Amar é fácil: é só deixar fluir. 
Complexo mesmo é acalmar o coração, deixar as suposições de lado e confiar.  Essa sim é culpada pelas gasturas do estômago.  

domingo, 5 de junho de 2011

Das compreensões

Talvez eu tenha me permitido vivenciar novas experiências, justamente, porque preciso sentir novamente as borboletas brincando no meu estômago.
Talvez eu tenha me permitido porque compreendi as razões das barreiras, os motivos dos afastamentos e o desejo pela solidão.
Talvez o amadurecimento e o conhecimento tenham me impulsionado a novos caminhos. 
E embora, no momento eu viva muitas incertezas, sinto que paixão não é uma emoção domável ou mesmo fácil, mas tenho me permitido experimenta-la ao menos platonicamente. Pelo menos, enquanto tu não me descobres.    

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Idealização

Sabe, hoje, eu queria poder dizer ao seu ouvido palavrinhas que acenderiam a temperatura. 
E com palavras tão magicas eu enterraria a vergonha, esqueceria a timidez, derrubaria a desconfiança e me entregaria, te seduziria e expressaria por palavras e toques o que venho escondendo há meses.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Namoro

Houve época em que a palavra namoro não era sinônimo de repulsa. Significava, antes de mais nada, experimentar sensações adjetivadas por clichês.
Hoje, a tal palavra representa ausência de todos os clichês. Ou o fingimento da sua não existência.
Foram os acumulo das experiências que criaram essa invisibilidade. O que significa que todos os clichês estão apenas a espreita.  

domingo, 22 de maio de 2011

Coerência, qual a dela?

Democracia sim!
Mas só até onde eles deixarem.
Liberdade sim!
Mas só se seguir as regras deles.

Instantes pequenos para simples desabafo/reflexão.
Eita povo sem coerência!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mudanças

Esperei que um dia eu também fosse motivo de orgulho. Esforço, dedicação, estudo, compromisso, responsabilidade, e nada, nunca consegui arrancar os elogios. Até que percebi. O importante nunca foi a conduta correta, o importante sempre foi a aparência. E nisso, nunca fui competente, e provável que jamais serei. 
Já não me importa mais ser motivo de orgulho. Agora, vivo por mim. E isso basta. 

domingo, 15 de maio de 2011

Percepções

Alguns inícios tem razões tão curiosas. Creio que o meu espaço foi iniciado em virtude da necessidade do desabafo de você, o que é curioso, afinal, essa "culpa" vinda de terceiro é uma coisa tão...sem coragem.
Mas, enfim, as razões iniciais, que primeiramente transformaram meus desabafos em tentativas expostas em letras, hoje evoluíram à constatação surpreendente que através da interpretação das linhas gerei meu autoconhecimento. 
E vou te falar, viu? Autoconhecimento, as vezes é uma merda!

Você não sabe

É culpa da timidez associada à mudez, que sempre surgem quando as borboletas te veem, você não saber o quanto significa pra mim.  

domingo, 8 de maio de 2011

Da decisão do STF

E daí que essa semana teve o lance do STF e a união estável homoafetiva. É, eu sei, noticia velha e decisão que vem com muito atraso, mas que considerando as particularidades nacionais mostra-se de extrema importância. Enfim, não pretendo entrar no mérito nem discutir os aspectos jurídicos, meu  proposito, por hora é outro, e diz respeito, justamente da dificuldade que encontro em me manter viva, saudável e sem atritos intelectuais, nos espaços que estou transitando. 
Se antes me relacionava com pessoas que, por terem uma trajetória histórico-cultural semelhante a minha, permitiam minhas expressões, atualmente convivo com sujeitos com concepções diversas, o que, apesar de gerar novas interpretações, ressignificações, e também me auxiliarem a compor o quadro dessa tal humanidade, por outro lado, causam certos desgastes. 
Que fique claro, não encaro orientação sexual como um requisito de distinção dos sujeitos, não vejo diferença no amor e afeto entre casais héteros e homoafetivos, portanto, decisões que tem o escopo de mostrar o real significado da palavra igualdade, recebem meu aval.  E todos sabem das minhas posições, portanto, nunca estive em armários seja quanto minhas ideologias e crenças, seja em emitir qualquer opinião, mas agora, percebo que tentam impor um limite as minhas expressões, ou seja, uma tentativa de deixarem aflorar apenas os pensamentos orientados por uma visão cultural distorcida (a do homem branco, hétero e detentor do capital), na tentativa de que eu compre essa ideia, e, isso, tem gerado tensão em muitos momentos.
Dito isso, se no meu espaço não posso escancarar através de algumas palavras (afinal, para romper preconceito é necessário a desmistificação de algumas situações e isso leva tempo) digo aqui o que tive que engolir na quinta-feira:
Não diga que é um estardalhaço comemorar se não lhe é negado as manifestações de carinho em publico, se não lhe é negado a igualdade de direitos quando as obrigações são iguais.  Não diga que não é importante se você é um sujeito visível aos olhos do mundo. 
Embora eu não tenha dito literalmente tais palavras, venho gradualmente expressando minhas opiniões, e tentando proporcionar a duvida quanto quem construiu os esteriótipos e caricaturas que eles juram odiar tanto. É um processo lento, difícil, e  que talvez desperte algumas mentes, ou talvez nem isso. E quem sabe, um dia eu entenda a humanidade e talvez ela também me entenda.
 


sábado, 7 de maio de 2011

7 de Maio


Eu sei que sempre foi uma tradição nossa a comemoração silenciosa e sempre polida. Características estas que nos serviam mais como desculpa da suposta distância do que realmente a verdade representada.
E mesmo que com toda contradição, todos sentimentos ambivalentes que mantivemos entre nós, sempre tínhamos o nosso dia especial de maio.  Mas hoje, depois de anos, minha presença no seu 7 de maio chega ao seu fim. Encerrando, assim, mais uma faceta de tudo que construímos. 
Diferente dos outros 7 de maio, faço com que o silencio se transforme, realmente, em silêncio, sem interpretações em suas "linhas".

domingo, 1 de maio de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Entre o velho e o novo

E a sensação de abandono aos poucos cede lugar aos suspiros das novas experiências. 
Velhas saudades, amores e angustias em processo de cura. E novas emoções, sentimentos e admirações em construção. 
Ou seja, a vida contemplando o fluxo das transformações.

domingo, 17 de abril de 2011

Enquanto isso

A correria somada ao total desanimo tem me deixado longe do meu espaço virtual e dos demais amigos. Tenho algumas historinhas engraçadas para contar, mas que dado ao meu azedume momentâneo, perdem sua graça (mas a historia é sim divertida, tem um gato escondido e eu de folga). Tenho, também, outras que me deixam profundamente triste em relação a humanidade - sério, qual é o sentido de odiar tanto o outro se você não o conhece? - e que valem como reflexão, mas que por hora, atraso a escrita, apenas para não cair no senso comum.
Demais a mais, estou em processo de "cura", ou seja, tentando transpor definitivamente o passado, e isso, tem me rendido reexames de memorias, o que consequentemente, me levam ao tal do autoconhecimento....
E esse tal de autoconhecimento, as vezes, é uma merda. 
E caso alguém se importe, em breve retorno, socializando minhas "estranhices".

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Autoconhecimento

Vai levar uns dias, semanas talvez, para a dor amenizar. Mas apesar de sentir o coração, realmente, destruído, eu sei que, vou arriscar nas próximas vezes com mais vontade, porque afinal, deixarei, enfim, o passado em seu lugar.

domingo, 10 de abril de 2011

Coração destruído

E eu me permiti ter esperanças. Permiti que o coração, mesmo em estado de hibernação, mantivesse vivo o nosso amor, o que chega a ser completamente irracional. E por eu ter permitido e me enganado com supostas novas paixões, é que está doendo tanto hoje. Enquanto você celebra uma união, eu tenho o coração destruído.



Um dia, como dizem os amigos, talvez ele se cure. Quem sabe, talvez com o tempo...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nomeando

Alguns "apertos" no coração e "sobe e desce" dentro do estômago transformaram minhas madrugadas. 
É tanto incomodo que os "apertos" somados ao "sobe e desce" ganharam um nome composto: amor platônico.

terça-feira, 22 de março de 2011

Sobre o tempo

Palavras que querem viver. 
Histórias que querem nascer. 
E o tempo no seu exercicio impedindo as expressões do cotidiano.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Dos preconceitos

Já contei que saí da minha zona de conforto. E sair da minha área implicou em transformações significativas, tanto quanto as minhas compreensões, quanto as novas reflexões e ressignificações. 
E claro, permanecer fora do meu perímetro de pensamento, faz com que, em alguns momentos, acredite que nunca, nunca, irei entender o comportamento humano.
Hoje foi um desses dias, no qual vivenciei a crença, ou melhor, descrença na humanidade. Quer dizer, o que veio arrastando-se desde o começo da semana culminou no dia de hoje, com a expressão máxima da construção de esteriótipos preconceituosos, e que trazem consigo a minha cara de incompreensão absoluta do porquê de tanta ignorância. 
Eu, realmente, não consigo entender o porquê disso tudo. O porquê de odiar tanto!

 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Só ou Nós

Compartilhamos a mesma história. Muitas fases, uma unica constância - amor.  Mas, já não vivemos juntos. Temos apenas as lembranças e a certeza de que histórias como a nossa,  denominada de "má acabada", será sempre o eterno boicote a qualquer outro relacionamento. 

domingo, 6 de março de 2011

Diversidade de pensamento

E daí que te vendem a ideia de que você trabalha em um ambiente colaborativo, que valoriza o dialogo, o respeito à diversidade e promove a qualidade de vida... mas, né, basta você discordar da opinião particular, eu disse particular e não profissional, pra perceber que dinossauros nunca mudam, e nem tem intenção de faze-lo.  
E eu, sigo sem entender esse mundo! 

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Amor

Tanto material. Tantas letras. Tanta poesia. E narrativas. Que enveredam para o mesmo tema. Mas ainda assim, sempre, sempre, quando o brilho dos seus olhos me alcançam, eu perco todas as palavras e paraliso. É o tal do amor me fazendo idiota.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Logo passa

E a vida continua explodindo em mágoas e tristezas, e nem seus sorrisos têm conseguido brilhar em meu coração.  Pois, que seja passageiro tanta infelicidade.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Transição

Essas coisinhas do coração são mais complexas que as palavras. E, porque tenho me permitido respirar a transição- deixando nas memorias o antigo amor e permito as expressões de uma nova paixão- não vejo simplicidade, apenas a presença de um turbilhão.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Me assusta

O que me assusta são as ações futuras. O risco potencial de realizar, justamente, algo que abomino veementemente no presente momento. Esse é meu maior temor quando penso no que é envelhecer.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hoje

Tem dias que nem o seu sorriso consegue acalmar minhas angustias.
Tem dias que preferiria não ser. Existir. Sobreviver.
Tem dias que são pura tristeza. E transbordam lagrimas invisíveis.

Hoje é esse dia.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Culpa dessa palavra

Minhas tentativas para lhe chamar a atenção são tão patéticas e ridículas que causam um constrangimento e um silencio perturbador no meio das "nossas" tardes. Isso, somado a minha ausência de traquejo e timidez, resulta em todos os piores clichês que rondam a palavra paixão

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sintomas

Enquanto você ainda não reinava, poucos eram os dias, poucas eram as frases, pouca era a insônia. Mas, hoje, todos são os seus dias, todas são as suas frases.  E se não vem, é sempre insônia. 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Quando você chegar

Ensaio palavras, toques, cheiros. Transito nas letras do amor. No anseio da materialização da perfeição, resultado da sua chegada. 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Culpa

Não posso culpa-lo pelas ausências.
Não posso culpa-lo pelos esquecimentos. 
Não posso culpa-lo.
Não devo transferir ações e omissões e culpa para terceiros. Ou parceiros. 
Posso. Devo. Culpar-me, apenas.

Contrapartida

E enfim, arrisco-me e entrego o coração. Não lhe peço cuidados e nem promessas. Apenas exijo tudo aquilo que vem acompanhado da palavra respeito. Parece-me uma "troca" justa, não?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A história do plágio

Já contei aqui que tinha um sujeito me plagiando, certo?
Pois então, depois que caiu a ficha (afinal, o conjunto conhecido como Hospício Temporário não é la essas coisas, né!?), eu refleti sobre o que iria fazer. Poderia tentar resolver diretamente com o sujeito, mas segui outro caminho, pois, como ele chupou até o post sobre o plágio, saquei que pelo tal do dialogo não chegaria a lugar algum. 
Como sigo alguns blogs fantásticos, tal como o Dicas Blogger, sabia como proceder junto ao blogger em casos como esse. Foi o que fiz, preenchi o formulário indicando os meus 30 textos copiados pelo sujeito (sim, foram 30 cópias, isso porque eu na presa esqueci de mais 3), denunciando, portanto o proprietário do blog "Meia noite e um". Aproximadamente, dentro de 15 dias, as 30 postagens foram retiradas do ar. 
Diante disso, imaginei que o individuo em questão não mais procederia com uma conduta tão execrável. Engano o meu, pois no dia 9 de janeiro, deparo-me com um texto muito, mas muito parecido com o meu do dia 16 de dezembro. Ingenuidade a minha, não? Isso, evidentemente, não pode ser outra coisa, senão uma grandessíssima coincidência, certo?
Para resumir a historia, descobri que o tal do luizinho monstro é adepto mesmo da prática do ctrl c e ctrl v, e que não encantou-se somente pelas minhas palavras doidas, mas como de outros amigos e blogs, tais como o Chickendog (no minimo 3 textos, mas tem mais), Bipolar, nós?, os macacos tomaram conta do circo, Sussurros Íntimos, Instante [Im]preciso, Cris'es. Esses, pelo menos são os quais tenho conhecimento, se há outros, não sei.
E agora eu pergunto, penso, sei lá...um cara como esse precisa do que? Pensa o que? Agi assim por que?
Se alguém souber, por favor me explica, pois acho que sou limitada demais pra desenvolver qualquer tese sobre tais comportamentos.

Amor

E de repente todas aquelas letras que codifiquei e todos textos que interpretei fizeram-se claros e dotados de sentidos. É o tal do amor que fez-se presente e vivo. É a tal da emoção máxima dos casais apaixonados que começou a correr pelo meu corpo. Apontam para meu coração as paginas em branco, e exigem que eu construía a minha narrativa inédita. 

domingo, 16 de janeiro de 2011

Nós

Tenho esse aperto no peito e essa confusão no estômago toda vez que seu nome é mencionado. É um estado físico/emocional dos mais estranhos. Talvez seja amor. Talvez seja o medo do simbolismo da palavra "nós". Ou talvez, quem sabe, seja só saudades. 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Trocando vícios

E daí que resolvi parar de fumar. De novo. E claro que certas sensações são tão incomodas que procuro coisinhas sem sentido para fazer. só para ocupar o tempo mesmo (sim, estou de férias, e o fato de fazer nada, favorece a manutenção do vício!). E numa dessas tardes de bobeira, quando a vontade pelo meu cigarrinho pulou nos meus poros, decidi que era chegada a hora de passear no shopping! Quem sabe, né, um cafezinho, um sorvetinho, um passeio pela livraria, ou qualquer outra coisa, ocupasse minha cabeça vazia e me livrasse da tentação. 
Claro que essa escolha, considerando que eu sempre sou tão calma e simpática com as pessoas, e detesto, detesto passeios sem sentidos, é um indicio claro do que a ausência de nicotina tem provocado: burrice! 
Não pergunte como, mas quando percebi, estava dialogando com um vendedor sobre as maravilhas de um tanquinho! Antecipando, respondo: não, não e não! Não fui para comprar nada. Não tem nada do meu subconsciente vindo a tona. E não estressei o pobre moço com perguntinhas e nem fui mal educada. 
A única coisa que fiz foi sugerir uma abordagem menos machista da parte dele. Rá, mas isso parece que foi o suficiente, para como diria um amigo meu, "ter dado em merda". Além de abrir as portas para discursinhos de senso comum por parte do rapaz...Mas foi tão divertido que já penso em repetir.     

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Qual o assunto mesmo?

Para minha família realmente vale o tal do "futebol, politica e religião não se discute". Já eu considero que tudo, tudo pode e deve ser dialogado, não nos limitando apenas a pautas novelescas. Mas, como sou eu quem contraria a tendencia da parentada, em toda reunião eu permaneço em silencio, exercitando mais a observação do que a conversação. E por fim, percebo o quanto a ausência, o conformismo, o medo, em não "discutir" certos assuntos marcam o comportamento e o relacionamento dos meus familiares.
 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Feliz Aniversário!

Minhas comemorações são sempre atípicas. Culpa da ressaca causada pelas festividades do final de ano. O que só piora se a data da comemoração recai justamente no primeiro dia útil do ano! Enfim, mais uma vez, a festa é adiada em alguns dias, mas o que importa mesmo, é que os grandes amigos (embora a maioria esteja viajando) lembrou-se, e em breve filosofaremos em alguma mesa de bar o sentido de envelhecer.