domingo, 29 de janeiro de 2012

Medo

Meu coração pulsa na garganta. 
É o medo de perder, da ausência, do provável sumiço, de não saber mais sorrir longe de você. 
E é medo da dependência dessa sensação, de toda essa confusão, que faz a vida explodir na minha boca expulsando palavras tão doces. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Crer?

Depois de tantos acontecimentos chatos, relacionamentos desgastantes, e outros fatos cotidianos tão improdutivos, me pergunto (o que me faz refletir muito) se de fato eu deixei espaço para as pessoas me surpreenderem, ou se já antevendo a decepção (ah humanidade, você sempre segue o caminho óbvio!) apenas esperei que ela chegasse. 
Conhecendo meus passos, digo que inclinei-me à segunda situação. O que faz com que eu seja uma grande filha da puta, acho. E isso transforma completamente minha relação com todos os demais. Talvez já tenha passado da hora acreditar, nem que seja um pouquinho, nas ações dos demais, não?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Broken heart

Eu poderia até ter conhecimento, mas enquanto não exteriorizei a verdade, a barreira apenas enrijecia. Agora que coloquei na fala a existência de um broken heart toda dor intensificou, mas a barreira já da sinais de trincos. 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Do confiar

O tempo me fez menos crente. Mais cética. A confiança foi diluída, quase não sobra resquício. E com isso, relacionamentos são minados, testados constantemente, levados ao limite, e nenhum deles resistiram. O que talvez seja indicio de que a muralha que construí não tolera rachaduras.  

sábado, 7 de janeiro de 2012

Entender o outro parece tão complexo em algumas situações, e em outras, tão simples. 
Humanidade e sua complexidade!  
Humanidade e sua simplicidade! 
Distancia x Aproximação
Oposição x Complementação
Talvez, essa oposição, esse reconhecimento no outro seja o simples resultado da presença/ausência da empatia. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Os vários amar

Hoje, depois de analisar com frieza, chego a conclusão de que nossa relação nunca foi boa, tranquila e amorosa. Julgo que, atualmente, nos suportamos apenas por necessidade. Não cabe mais amor, no entanto, talvez exista ainda, algum resquício de afeto e só. E isso é doloroso demais. Pesado demais receber um "amor" por obrigação/necessidade.