sábado, 14 de setembro de 2013

Desabafos

Passei por um período que eu era mais infeliz do que feliz. Não me sentida bem comigo, com a vida, com as pessoas, com as minhas relações. Mas isso passou. Tem uns quatro anos que mudei muito e, consequentemente, muita gente não curtiu a mudança, afinal, aprendi a falar não, a impor minha vontade, a curtir o que eu era e sou, e isso não é de todo bom aos olhos de alguns familiares e amigos. E apesar dessa não aprovação e apoio, consegui resgatar minha identidade e autoestima, afastei aquela sensação que sempre tinha de ser uma perdedora, aquela sensação de desespero de quem se afoga. E fazia tempo também que não sentia a sensação de derrota, mas, hoje, chego em casa com o peito arrasado, com a vontade de desistir daquilo que me deu o "gás" para prosseguir. Hoje experimento aquela sensação que pensei ter abandonado: a vontade de não existir. 
É um dia difícil... Um dia que precisa de desabafos.     

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

domingo, 10 de março de 2013

Daquela sensação menor

As vezes eu sinto que não posso te merecer. Que você está em um patamar e eu em outro. Que a vida nos afasta. Que sou menos...
As vezes bate essa sensação de ser menor. 
As vezes passa rápido, mas as vezes...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Da minha sequência apaixonada

Não sei como é com vocês, mas comigo quando me apaixono passo por algumas fases bem características, ridículas  e cheias de clichês. E eu acho tão, mas tão patético, que eu evito a todo custo me apaixonar. Mas enfim, vamos a descrição das ações/fases. 
1 - Total euforia:
Essa fase termina na descoberta da paixonite, mas até chegar no: Ai meu deuso, que faço? A fase passa pela euforia, que é aquela sensação, ou quase necessidade de desencadear uma conversação com o outro. Basicamente é um falatório,  em geral sem sentido, direcionado ao "objeto" amado, onde há uma falha entre atos preparatórios e execução, pois na minha cabeça o dialogo é lindo, porem quando expelido...
Seria algo como falar e falar e falar e falar e não deixar o outro falar, resultando em um monologo com uma temática totalmente sem noção, e que em geral, o outro não precisava saber.   
Depois da reflexão feita diante do ridículo que apresentei, chego a conclusão de que é paixão. 
2 - Total silêncio:
A pergunta "por que fui falar isso?" fica rondando o pensamento as 72h subsequentes ao falatório sem sentido. Daí vem a vergonha, vem a construção hipotética das possíveis impressões causadas no outro, e a certeza de que lhe acham a imbecil, o que resulta na procura por um buraco que caiba eu e a minha vergonha. Tudo isso resulta em um o silêncio sem sentido e constrangedor quando encontro o ser amado, porque a unica coisa que consigo pensar é na frase: não vá falar besteira! 
3 - Total gagueira:
Depois do "gelo" na pessoa amada vem a fase da cagueira. Nessa fase as palavras saem como se fossem os batimentos cardíacos, ou seja,  ritmados, espaçados. É um tal de tentar falar para impressionar e gaguejar! A sensação de imbecilidade só aumenta quando percebo um risinho nascer nos lábios do outro, mas mesmo que o sorriso cause suspiros pela lindeza, ve-lo faz com que me sinta a mais patética das criaturas da face da terra. É inevitável. 

O que vem depois é ou a desistência ou as tentativas de mostrar para a paixonite que eu, apesar dos atrapalhamentos, posso ser um bom partido. E por esses dias confesso que tenho tentado mostrar minhas qualidades, apesar das imbecilidades feitas nas fases iniciais. Quem sabe eu não consigo reverter as impressões causadas, não? 


      

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Entre noites

Eu que não sonhava agora te tenho em sonhos todas as noites. 
E sempre acordo quando percebo a sua ausência. 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013