domingo, 16 de dezembro de 2007

Quando chegar a noite me empresta seu corpo

Quando chega a noite.... só vejo seu corpo. Só sinto seu cheiro. Só desejo sua boca.

Quando chega a noite e vejo que você não está aqui desejo que o tempo volte e a vida me faça encontra-lo mais uma vez, para assim, sanar a falta da sua boca. Do seu corpo. Da sua pele.

Quando chega a noite fico pensando naquela época em que eu te abraçava, fungava no seu pescoço e dormia nas sua mãos. Naquela época que todo meu desejo era realizado.

Me dá um calafrio só de lembrar de quando você me abraçava e enroscava sua boca no meu pescoço.

Não poder dar vazão a tudo o que sinto, a esse desejo que tenho do seu corpo, fico com uma melancolia provisória. A tristeza preenche minhas horas e eu imploro que você empreste seu corpo. Imagino o que me fez chegar a esse ponto de apenas sentir saudades

Quando chega a noite me pergunto se ainda terei tempo de senti-lo só mais um pouquinho. Só mais um pouquinho pra deixar definitivamente marcado na minha lembrança o que era o prazer de te-lo só pra mim.

Quando chegar a noite você deveria me empresta seu corpo! Se doar um pouquinho e esquecer dos nossos erros passado.

Quando chegar a noite deveríamos nos amar. E amar. Até que não seja mais possível aquela dor da ausência se fazer presente.



É quando chega a noite que eu sinto mais a sua falta. Sinto a ausência do amor.

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