O coração pesa.
É inevitável segurar o choro.
O olhar se perde e se molha. Fixa-se em um ponto. O foco vai embassando, e por mais que se tente, fica difícil conter as lágrimas.
Elas regam nosso olhar e demonstram toda nossa dor.
A cabeça lateja, parecendo que vai explodir. Uma dor inconfundível!
Nasce com o pranto e o desespero. Aquela dor é uma dor que sintetiza toda angustia.
São sensações inconfundíveis e difíceis de narrar. Mas quando alguém que amamos deixa a vida, deixa de nos acompanhar nessa jornada, não resta senão nosso desespero de dizer adeus.
Nossa única certeza é que encontraremos conforto nas lembranças, mas certamente por um tempo as lembranças apenas trarão angustia e aquela pergunta: por que?
Por que nossos amigos, nossos amores têem que morrer?
Por que tanta coisa que é boa chega ao fim?
Por que tudo tem sempre o mesmo fim?
Por que tantas dores? Por que tantos adeus?
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