É no meio dessa confusão, desse atropelo de pessoas, de ruído de conversas que percebo os sentidos daquelas frases. Aquela conversa descabida, despretensiosa e confusa que cresceu no nosso espaço e me acuou. Aquela violência verborrágica que me tirou o sono e a paz, para depois me expulsar junto com a ignorância.
Foi somente quando passou horas e os dias vieram que compreendi o que tudo aquilo significou. Era apenas medo. Medo que se fantasiou em maldade. Se transvestindo e tentando encobrir o quanto pavoroso era imaginar a possibilidade da mudança.
Era o medo o motivo do ataque.
Suas razões. Seus motivos. Seus medos. E a conclusão de que era melhor conviver com o orgulho.
Demorou, mas eu entendi. Precisei da multidão. Do barulho de outros pensamentos. De outros amores. Mas entendi. E o momento se perdeu, ficou apenas na memória daquelas palavras brutas que não deixaram espaço para volta.
Agora só cabe o orgulho entre nós.
PUTZ...
ResponderExcluiresse assunto....