A conversa entre eles era tão fácil. Solta. Espontânea. Não necessitava entender as entrelinhas. Era aquilo e apenas aquilo, sem segundas interpretações.
Mas num dia qualquer o inesperado aconteceu. Daquele vocabulo neutro nasciam outras conversas e outros entendimentos. Os dialogos perderam a transparencia. E o dizer por dizer já não era mais um simples dizer. Tinha sempre reticencias no final dos paragrafos, e tudo isso porque ele se apaixonou por ela.
E a paixão forçava uma segunda interpretação das conversas.
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