Não contabilizo eventos. Não comemoro datas. É um hábito. E diga-se, um costume mal visto e incompreendido por muitos, que crêem que faço pirraça. Mas a verdade é apenas uma: não me animo em "datas especiais" porque a vida me mostrou que todo dia é frágil demais para deixar de ser especial, ou para adiar as comemorações, e que esses marcos nada significam senão mais um dia para comemorar a não vitoria da fragilidade.
É a minha bipolaridade aflorada que me faz ver a vida entre a euforia da comemoração dos meus dias especiais com o descaso dos meus dias ordinariamente normais.
Mas mesmo assim, confesso que o evento que me "quebrou" para as datas especiais deixou um resquício de criança que adoraria se deslumbrar com festas surpresas e comemorações grandiosas.
Reconheço que tenho em mim um adulto com uma vontade infantil adormecida. Torcendo para que o descaso ceda vez para a vontade em comemorar. Para que chegue o ano em que se comemorarão datas e marcos especiais. Mas são vontades adormecidas, guardadas lá no fundo, que mal sei como faze-las emergirem novamente.
E hoje, apesar de sentir que ainda há uma criança pulando no meu peito, também sinto o dia ordinariamente normal. E celebro com um brinde silencioso a data marcada pelo meu aniversário.
Mas mesmo assim, confesso que o evento que me "quebrou" para as datas especiais deixou um resquício de criança que adoraria se deslumbrar com festas surpresas e comemorações grandiosas.
Reconheço que tenho em mim um adulto com uma vontade infantil adormecida. Torcendo para que o descaso ceda vez para a vontade em comemorar. Para que chegue o ano em que se comemorarão datas e marcos especiais. Mas são vontades adormecidas, guardadas lá no fundo, que mal sei como faze-las emergirem novamente.
E hoje, apesar de sentir que ainda há uma criança pulando no meu peito, também sinto o dia ordinariamente normal. E celebro com um brinde silencioso a data marcada pelo meu aniversário.
Feliz Aniversário!
"Reconheço que tenho em mim um adulto com uma vontade infantil adormecida. Torcendo para que o descaso ceda vez para a vontade em comemorar"
ResponderExcluirEu entenderia essa vontade sob uma óptica histórica. A humanidade vem ritualizando o que considera importante desde sempre. Em determinado momento isso se perde, referências se esgotam, culturas mudam, rituais se alteram. De forma análoga, é isso o que seu "interior" procura? Uma forma de ritualizar? De resgatar algo?
Ter parâmetros (no caso, comemorações) ajudam os dias a serem mais valorizados. Pois dias especiais por natureza, 365 vezes por ano, tendem a ser tediosos, eu acho.
Abraços.
Opa! Vamos comemorar então?
ResponderExcluirO meu foi dia 31.
Capricornianos.
Sabe,V.H., seu comentário me proporcionou mais algumas reflexões. E a data por si só me faz muiiito pensar!
ResponderExcluirAbraços.
Pulcro, comemoraremos então!