Sempre me falaram que o importante era me manter presente. Não importando de qual maneira que o fizesse, mas estando presente. Não permitindo que a distancia das conversas, a distancia do corpo, a distancia de toda uma vida de separação pudesse ceder espaço para o esquecimento. Pois então, fiz isso, me mantive presente, nem que fosse apenas pela lembrança, marcando a saudades, trocando email, participando de uma prosa cheia de cuidados, mas deixei as marcas. Só que hoje, mais um 7 de maio, depois de marcar por anos meu rastro, desisti de me fazer sentir ali. Desisti. Não tenho mais sanidade que mantenha meu corpo e minha mente na sua totalidade, e por isso e mais toda aquela angustia de estar mas não estar, desisti. Vou deixar que hoje seja mais um simples e corriqueiro 7 de maio, sem comemoração, sem felicitações, sem me importar.
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