"Eu nunca beijei meu marido na boca".
Foi essa frase que nos deixou espantados. Os significados que esse teor tem nos serviu como um soco no estômago, tão indigesto.
Deixados os inúmeros porquês que nos fazem refletir sobre o ser humano, a sociedade, o casamento e a condição da mulher, fico imaginando a dor que é ser privado das emoções e sensações guardadas em um beijo.
Me pergunto o que é amor para essa pessoa. O que é afeto? Se já recebeu carinho?
Imagino se essa pessoa sabe doar amor, afeto, carinho. Me sinto pior quando lembro que essa pessoa tem filhos, e daí vem a questão: como aprenderam a amar se as expressões foram silenciadas? E é com e por esse último questionamento que "cai na real".
Isso explica tanta coisa fodida dos relacionamentos...
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