quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Quando chega a noite

Quando chega a noite sou obrigada a fechar os olhos.

Por um breve instante a escuridão me dá esperanças. Talvez um sonho! Talvez seu corpo!

Mas a calmaria é passageira.

A escuridão me amedronta. Me causa asco.

A solidão na penumbra tem consistência, tem gosto. Me trás pesadelo.

Me reviro. E nada me faz esquecer.

Eu sei que quando chega à noite sou obrigada a fechar os olhos sabendo que seus braços cercam o corpo de outra mulher.

Me revira o estomago.

Talvez se fosse Ignorante a tristeza não impregnaria na minha pele. Mas infelizmente eu sei que é o nome de outra que você diz, é o corpo de outra que você procura!

Me pergunto se não seria melhor ser ignorante!

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