Eu mal podia imaginar que minha vida fosse ser marcada por noites de carnaval.
Talvez por isso eu seja essa confusão instável.
Em um primeiro momento, aconteceu minha fatídica declaração de amor. E em outro ano chorei no seu peito.
Em noites de carnaval senti o êxtase, mas também senti o amargo das lagrimas.
Não bastasse todo meu amor, tive que misturá-lo ao êxtase de uma noite de carnaval. Na qual eu embriagada declarava todo meu amor a você.
Engraçado, mas foi durante um baile de carnaval que consegui reunir toda a coragem alcoólica e declarar todo meu amor a você.
Nessa noite ganhei um beijinho seu. Mas foi só isso, afinal era carnaval... E como de costume, fui repelida por uma "adorável gostosa". Dizem que amor de carnaval não dura, então nem me preocupava muito por onde você andava, mas claro, eu precisava saber.
Nem me importei, fui buscar consolo em outras bocas, fui procurar o amparo em outros lábios.
Mas quando a embriaguez foi diminuindo comecei a perceber o que eu havia feito: me declarar em um baile de carnaval! Onde é que eu estava com a cabeça?
Deixei o tempo passar. Deixei a quarta feira de cinzas chegar... e esperei que você tocasse no assunto. Claro que você não disse nada! Alivio meu.
Após um ano e muitos encontros e desencontros nosso, eu e você estávamos um mês separados após um breve nove meses de namoro.
E dessa vez minha noite de carnaval foi regada a lagrimas. Chorei no sei peito a sua falta. Me humilhei e mais uma vez fui buscar o amparo em outras bocas.
Nesse fevereiro durante o carnaval eu não espero nada. Nem beijo, nem romance, nem alegria.
Nesse carnaval vou ficar curtindo uma tremenda dor de cotovelo.
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