Primeiro Beijo.
A mão transpira.
A respiração fica ofegante.
A boca seca.
O coração bate em um ritmo acelerado.
Quando os corpos se encontram... E aquelas duas silhuetas eretas transformam em uma única imagem, em um único corpo, uma união perfeita, o tempo para.
O coração segue um único compasso. A mesma cadencia. A respiração fica ritmada.
E no encontro do olhar é dado o sinal para o tão esperado beijo. Como se aquele brilho dissesse que tudo está bem, e tudo ficará bem, tudo estará certo quando aquelas bocas se tocarem.
Os lábios se unem. Tímidos. Molhados.
Uma dança se inicia e aquela pele, aqueles lábios adquirem vontade própria.
Desejo.
A temperatura sobe.
Os corpos se sentem confortáveis e íntimos.
As mãos percorrem os rostos. Pousam pelo cabelo, cintura, percorre todo corpo. E aquela sensação se transforma em êxtase. Completa luxuria. Um mesmo desejo. Uma única vontade.
Uma onda percorre a espinha e deságua no estomago. Fazendo-nos sentir que há vida. Uma verdadeira invasão.
De um momento acanhado as emoções transformam tudo em um prazer inenarrável.
A emoção do primeiro beijo fica impregnada na pele. E sempre sentimos o desejo de reaver aquela sensação.
Aquele beijo só faz nos mostrar que é para isso que a vida serve. É para isso que o mundo existe. É para sentir esse tipo de emoção que existimos.
Todas as nossas emoções deveriam ser deliciosas, prazesoras, como as o primeiro beijo.
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