Sentei a margem do seu coração.
Entre trapos e farrapos mendigo um pouco de atenção.
E imploro que teu olhar seja humilde e veja a sinceridade que guardei pra você.
Suplico que o tempo mude a opinião que foi pregada junto ao meu nome.
Clamo com fervor para que o asco não o afaste com repulsa.
Religiosamente compareço na porta dos sonhos, com a certeza de quem sabe que, algum dia a permissão para entrar será concedida.
Na periferia do seu peito eu vago tentando encontrar aquela memória.
Caminho entre as suas emoções procurando marcar território.
Tento ressuscitar aquele amor.
Liberta-lo daquele sequestro.
Daquele cativeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário