A menina parou na frente do menino. Os lábios moveram-se, mas as palavras ensaiadas não foram ouvidas. Ficaram guardadas no silencio. Ele Riu. Ela corou. Ele se desculpou. Ela tentou mais uma vez. E nada.
A cada tentativa ele ria. E ela corava. Cansado por esperar frases que não vinham ele tocou o braço dela e pediu calma. Puxou-a para perto e deu-lhe um abraço bem apertado. Imaginou que talvez isso a acalmasse. Errou. Apenas catalisou a tensão nervosa. Aquela atitude do menino demostrava que ele se importava, e isso, transformou aquela declaração do amor dela em uma epopéia nervosa.
Quando fico nervoso começo a dar risadas e também fico corado.
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