Ele pegou o telefone, criou coragem e ligou. Mal deixou ela dizer alô e ordenou que ficasse em casa que ele passaria lá para conversar, o assunto era urgente e importante.
Ela como boa obediente o aguardou sentada. Dez minutos e nada. Vinte minutos e nada. Trinta minutos e nada. Curiosa. Ansiosa. Será que agora reatariam? Imaginava. Ou pior, será que ele descobriu? Impossível ter descoberto! Ninguem viu.
Ansiosa. Nervosa. Aflita. Se tanta urgência, por que a demora?
Não esperaria mais. Ligou.
-Perdeu o caminho da minha casa?
-Que nada, dona brava, acabei de encontrar o Dinho, e viemos tomar uma cerveja. Amanhã conversamos, o assunto,não é assim, tão importante.
Desligou o telefone com a certeza que não reatariam. Agora ele descobriria a verdade. Ninguem viu, mas o Dinho era o cara.
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