Releu os gestos. Parou no olhar. E aguardou que a certeza fosse declarada. Enquanto esperava a frase ser concluída implorou por um milagre! E foi atendida.
Ele preferiu ocultar a verdade não contando onde estava a noite passada entregando-lhe uma desculpa qualquer. Ela fingiu acreditar.
A mentira, no caso reconforta, enquanto a verdade dilaceraria aquele coração. Assim, aquele falsete foi o melhor calmante aos seus nervos.
Fingimento e ocultação da verdade são apenas atenuantes, são exigências para a sanidade mental de um coração apaixonado, são medidas compensatórias quando a verdade dói mais.
Nem toda a verdade doi. Tem gente que está acostumado com a mentira.
ResponderExcluirhttp://pulchro.blogspot.com/