O exato momento. O instante da verdade. O entendimento inequívoco. Todas as respostas vindas de uma imagem.
O sonho resgatou aquela lembrança e culminou numa verdade solitária. Sem o palco, sem platéia, sem aplauso, foi obrigada a render-se a sua insignificância e engolir a culpa.
Lembrou o porquê de tanto ódio. Mas como pode um gesto tão rotineiro ser transformado em ódio?
A culpa não é da outra. É dela.
Ela que é essa paixão em fúria. Essa violência sentimental. Esse exagero de sensações.
É o tudo que a fez cega. Que a fez imputar a culpa na outra. É ela!
Foi ela que fez o gesto do adeus. E se acreditaram, a culpa é dela. Foi ela quem fingiu a mudança que resultou na distancia, não a outra!
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