O que queria esconder? Qual verdade era tão terrível?
Inexplicavelmente você desejava que eu acreditasse. Por quê? Por que a necessidade em crer naquelas palavras expulsas da sua boca? O que era ocultado?
Eu sei que você corria atrás de um equilíbrio, de uma calmaria que silenciasse minha desconfiança e temor, mas eu sempre soube te ler. E esse foi o fim. O meu saber sinônimo de fim. Como eu queria não te conhecer, assim, tão bem.
Eu sabia que aquela falsa proteção que me vendia iria me ferir.
Você apenas disse “Nada aconteceu”, mas o teu gesto cantou no meu ouvido “Eu sinto muito, mas aconteceu”.
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