Fico assim, sem palavras, sem reação... Fico boba.
É só te ver que me torno uma pessoa econômica. Acabo simplificando as palavras. Fico quase sempre entre aquele sim e não. Me falta criatividade.
Assumo. É verdade. Quando te vejo, tenho medo. Tudo porque tem uma frase que fica querendo pular da minha boca.
E se ela pula quando eu tentar um dialogo mais rico?
Ai vem o medo. Ai vem o silencio.
Talvez seja por isso, que quando encaro sua face fico com a língua travada. E me torno uma espectadora do seu monologo.
Provavelmente você se diverte com essa minha lacuna sonora, mas se você conseguisse escutar o que meu silencio fala, ai sim, certeza que também perderia a criatividade. Ou não! E nesse caso eu não suportaria.
Não posso deixar que o eu te amo pule da minha boca!
quarta-feira, 4 de junho de 2008
A língua trava
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