No cinema, quando ele parte, ela encosta-se na porta e o choro que desce pelo rosto a faz desabar no chão. Ele segue. E ela fica com aquela dor. Sentada. Na esperança de que ele volte. No fim, ele volta. Entrega a ela o final feliz.
Na vida, ela não encontra sustentação. Ela apenas perde todo o fôlego. Enquanto ele parte, ela fica desfigurada. Com uma rocha posta no peito.
Ele segue. E ela fica procurando uma maneia de respirar. Uma maneira de deslocar aquele peso. Uma maneira de compor-se ao que era.
Não há volta. Procura alternativas. E descobre que mesmo respirando menos, a vida ainda é percebível.
Então, para o final feliz ela escala um substituto.
mmesquita@yahoo.com.brpreciso de um substituto, senão a cena não acaba nunca e não sabarei do final se poderá ser feliz ou não....
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