quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sentir

O que ela mais precisava era sentir!

Qualquer coisa. Mas sentir.

Que fosse ódio. Que fosse terror. Que fosse medo. Que fosse paixão. Que fosse tesão. Mas que sentisse na pele.

O toque, que já era raro, desapareceu por completo. E o abandono trouxe a insensibilidade, enraizando no peito uma apatia silenciosa e mortal.

Ela tinha urgência. Se desesperava. Era imprescindível a volta do sentir.

Qualquer coisa!

Mesmo que fosse um sentir mascarado. Mesmo que toque fosse uma mentira.


4 comentários:

  1. Obrigada pela visita!
    Adorei seu blog...tão clean.
    O importante realmente é saber que ainda temos um sentimento.Seja ele qual for.

    um beijo

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  2. Que esse sentir fosse verdaeiro, já seria muito importante.


    http://pulchro.blogspot.com/

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  3. Como já diriam nossos poetas cantores:
    " ..qualquer coisa que se sinta, tem tanto sentimento deve ter algum que sirva..."

    OU PODERIA SER ASSIM:

    "o nosso amor a gente inventa pra se distrair e qdo acaba a gente pensa que ele nunca existiu" (essa última eu adoro e uso muito!)

    bjos!

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  4. Chica,
    Obrigada e volte sempre.

    Vanessa,
    Eu ainda prefiro "o nosso amor a gente inventa".
    E mesmo na ficção, Pulcro, ainda há uma pontinha de verdade.

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