Minhas paixões sempre são instantâneas e expiram dentro de cinco minutos.
Só tenho gosto pelo novo.
Sempre mesclando novos sabores.
Sempre impedindo a rotina.
Sempre evitando um contato mais real.
Mudança constante.
É assim que evito definições, frases, tormentos e conseqüências do famoso discutir a relação.
Quando me habituo à pele sei que devo migrar para outro, e após outro, outro. Experimentando e experimentando...
Há sempre necessidade dessa instantaneidade.
Tem que ser rápido.
Posto os olhos, e eis a paixão. Sem dialogo, sem espaço para conhecê-lo. Breve como qualquer paixão. Arrebatadora como qualquer paixão.
É uma exigência sumaria a falta da intimidade. Existindo, seria violação explicita de todas as regras. Seria violação da personalidade. Seria arriscado demais. Seria andar na corda bamba. Seria esperar o cair da guilhotina no bom e velho primeiro amor.
Evitando futuras apostas e esperanças, vale a exigência do total descompromisso.
É meu dever de burlar novos amores. Eu ainda preciso da liberdade que o velho amor me concede.
Olá ! Adorei seu blog, seus textos são maravilhosos, belas palavras carregadas de sentimento e solidão. Overdose de sensibilidade injetada sem dó nem piedade na velha jugular...Ótima leitura para noites insones e chuvosas, ouvindo Billie Holliday e enchendo a cara de vinho. Linkei vc, mas se vc não quiser ver seu blog associado a um tão pobre de emoções e qualidade feito o meu, é só dizer que retiro o link, tá bom ? De qualquer forma,parabéns, parabéns !
ResponderExcluirDammaskos, obrigada pelas palavras, curti particularmente do "ouvindo Billie Holliday e enchendo a cara de vinho". Quanto a ótima leitura... rsrsrs...será?
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